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Quem é a princesa que fugiu de Dubai com os filhos e 40 milhões de dólares

A sexta mulher do xeique que governa a cidade-Estado se mandou para a Europa. Ela foi a terceira a fazer um plano de fuga

Por Caio Mattos
Atualizado em 4 jun 2024, 15h40 - Publicado em 5 jul 2019, 06h30

É difícil acreditar que foi para viver uma história de amor que a princesa Haya, da Jordânia, figura conhecida na altíssima sociedade europeia, se casou aos 30 anos com o xeique Mohammed bin Rashid al Maktoum, governante de Dubai e 25 anos mais velho (apesar de barba, bigode e cabelos inapelavelmente negros, como é costume na Península Arábica). O enlace aconteceu em 2004 e foi só para os íntimos — o xeique já tinha outras cinco mulheres. Mesmo em uma categoria conjugal, digamos, júnior, a loira e desenvolta Haya era a que mais aparecia ao lado dele, sobretudo em viagens internacionais. Até não aparecer mais. Sumida desde fevereiro, soube-­se agora — sem confirmação de nenhuma das partes — que ela fugiu para a Alemanha com o casal de filhos, pediu asilo e aguarda o desfecho de um pedido de divórcio em Londres, a sua segunda casa fora de Dubai.

Haya é filha do rei Hussein, já morto, e irmã do atual rei jordaniano, Abdullah. A mãe morreu quando ela tinha 4 anos, e a princesa foi criada pela rainha Noor, nascida nos Estados Unidos. Haya tem diploma de filosofia, política e economia da Universidade de Oxford e passou parte da juventude treinando equitação na Alemanha. Chegou a competir na Olimpíada de 2000, sem se destacar. Equinos eram o assunto em comum do casal. Maktoum, xeique de 9 bilhões de dólares, tem estábulos espalhados pelo mundo e é dono do maior conglomerado de criação de cavalos de corrida do planeta. Todo emperiquitado, ela de chapéu, ele de cartola, o casal não perdia a temporada de Ascot, ponto alto do calendário equestre britânico, em que cumprimentava com familiaridade a rainha Elizabeth, outra fã incondicional de cavalos. Para surpresa de quem desconhecia o babado forte de Dubai, neste junho o xeique apareceu sozinho.

Embora Dubai seja a mais liberal das monarquias da região, o clima para mulheres deixa a desejar. Haya é a terceira a empreender uma fuga do palácio. Uma filha do xeique arriscou fugir em Londres, em 2000, mas foi pega, e o caso, abafado. No ano passado foi a irmã dela, Latifa, quem tentou escapulir em um iate, sem sucesso. Haya, pelo jeito, saiu-se melhor que as enteadas e ainda levou, dizem, quase 40 milhões de dólares. Nem cinco mulheres vão conseguir consolar o xeique traído.

Publicado em VEJA de 10 de julho de 2019, edição nº 2642

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