Realeza amplia operação para blindar Meghan Markle de ofensas nas redes
Palácio de Kensington está apagando comentários sobre a duquesa de Sussex e bloqueando contas de Twitter e Instagram com comportamento abusivo
A família real britânica está reforçando a operação em suas redes sociais por causa do crescimento de ataques racistas contra Meghan Markle, segundo a CNN. O Palácio de Kensington alocou mais recursos para apagar comentários sobre a duquesa de Sussex e bloquear contas de Twitter e Instagram com comportamento abusivo. Um programa de computador também passou a ser usado para filtrar comentários com ofensas racistas e emojis de armas e facas.
Levantamento feito pelo grupo antirracismo Hope Not Hate com mais de 5.000 tuítes que continham as hashtags mais comuns contra Meghan, postados entre janeiro e o meio de fevereiro, mostrou que vinte perfis eram responsáveis por cerca de 70% das publicações. O grupo notou que esse comportamento sugere que as contas foram criadas já com o propósito de produzir conteúdo negativo sobre a atriz. Segundo a CNN, o Twitter já suspendeu algumas contas.
Meghan se tornou alvo de ataques racistas logo após os primeiros rumores de que ela era a nova namorada de Harry. O ritmo das ofensas chegou a diminuir depois que o neto da rainha Elizabeth II divulgou um comunicado, em novembro de 2016, que criticava “artigos com conotações raciais e os comentários sexistas e racistas na internet”.
Após o casamento real, em maio passado, no entanto, as críticas a Meghan voltaram, apoiadas na cobertura dos tabloides britânicos que afirmavam que ela de trato “difícil” e que havia uma rixa entre ela e a concunhada, Kate Middleton, mulher do príncipe William. Fontes da CNN afirmam que, apesar de não serem tão próximas, elas são amigáveis uma com a outra e conversam por mensagens de texto.