Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

‘Segundo Sol’: João Emanuel Carneiro aposta na Bahia do axé e dos orixás

Substituta de 'O Outro Lado do Paraíso' coroa tendência de novelas fora do eixo urbano Rio-São Paulo. Diversidade baixa no elenco, porém, é criticada

Por Marcelo Marthe
Atualizado em 11 Maio 2018, 17h59 - Publicado em 4 Maio 2018, 16h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Alheio às minúcias do candomblé, o noveleiro João Emanuel Carneiro não sabe se é filho de Xangô ou de Obaluaiê. “Já me falaram dos dois. Não tenho certeza”, diz. De uma coisa, o filho de orixás desconhecidos nunca teve dúvida: antes de escrever uma novela que retrata a Bahia de todos os santos, era prudente entender-se com as entidades locais. No fim do ano passado, enquanto desfrutava uma temporada em Salvador para entrar no clima de Segundo Sol, a trama do horário das 9 de sua autoria que estreia na segunda, 14, na Globo, Carneiro foi a um ritual no Gantois, o terreiro mais famoso da cidade.

    A novela trata de personagens que buscam uma segunda chance na vida. O mocinho Beto Falcão (Emilio Dantas) fará um cantor de axé dado como morto em um acidente de avião, em 1999. Como ninguém sabe que ele sobreviveu, Beto, cuja carreira até então estava em decadência, passará a curtir em segredo a explosão das vendas de seus CDs, provocada pela comoção com o acidente. 

    É também uma segunda chance para João Emanuel Carneiro, que patinou com a novela anterior, A Regra do Jogo, distante do sucesso de Avenida Brasil. Mas a batalha já se inicia árdua. A artilharia nas redes sociais começou bem antes da estreia. Tão logo se anunciou que retrataria a Bahia, atores “da terra” reivindicaram mais espaço. Na semana passada, a escalação ensejou debate sobre cotas raciais na TV: Segundo Sol incorreria em discriminação ao valer-se de atores brancos para representar uma cidade de população majoritariamente negra. De fato, sete em cada dez habitantes de Salvador declaram-se negros ou pardos, e apenas meia dúzia dos trinta personagens centrais (ou 20% do total) são negros.

    Continua após a publicidade

    Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

    VEJA_2581

    Ou adquira a edição desta semana para iOS e Android.
    Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.