O cantor e compositor Sting vendeu todo o seu catálogo para a Universal Music por estimados 300 milhões de dólares (cerca de 1,5 bilhão de reais), segundo uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian. Entre elas estão sucessos como Roxanne, Every Breath You Take e Englishman in New York. O músico é o mais recente artista a negociar seu catálogo com grandes empresas. Nomes como Bruce Springsteen, Bob Dylan e Neil Young já haviam vendidos suas músicas nos últimos anos, também em negócios milionários.
As músicas negociadas por Sting abarcam desde as canções compostas com sua ex-banda, The Police, até os sucessos de sua carreira solo. “É absolutamente essencial para mim que o corpo de trabalho da minha carreira fique em um lugar que seja valorizado e respeitado. Não apenas para me conectar com fãs de longa data de novas maneiras, mas também para apresentar minhas músicas para os novos públicos e novas gerações”, disse o cantor em comunicado.
Para as empresas que compram os direitos musicais, trata-se de um negócio potencialmente lucrativo a longo prazo, com a ascensão dos serviços de streaming, além da possibilidade de explorar as composições em trilhas sonoras, propagandas e outras iniciativas comerciais. Para os músicos, especialmente os mais velhos, a venda é interessante, pois eles embolsam um dinheiro que levariam anos para ganhar. Além disso, eles decidem, ainda em vida, o destino de suas músicas, deixando seu legado preservado de brigas familiares por herança. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a herança de James Brown. Somente após 15 anos de sua morte é que os administradores do espólio do cantor conseguiram negociar seus bens e músicas por um valor estimado em 90 milhões de dólares (511,2 milhões de reais).