Mirosmar José de Camargo, o Zezé Di Camargo, é um fenômeno. Sua dupla com o irmão Luciano vendeu mais de 40 milhões de discos em 25 anos de carreira — uma marca que em sua gravadora, a Sony, é superada apenas por Roberto Carlos. O cantor é bom de briga: já se envolveu em celeumas com sites de fofoca e teve um embate muito público com a ex-mulher Zilu, com quem foi casado por mais de três décadas. Em VEJA desta semana, ele fala sobre música e da vida pessoal. Na entrevista, dá sua opinião sobre o mercado sertanejo (“Se você puser dez artistas novos para eu escutar, aposto que serei incapaz de definir quem é quem, ou quem cantou o quê”), as encrencas em que vem se metendo nas redes sociais (“Sou real demais para o mundo virtual“), a relação com Zilu (“Se eu não tivesse o talento para cantar e compor, a gente estaria até hoje arranhando a barriga do tatu. No fim das contas, eu a livrei de uma fria: o cara com quem a Zilu terminou o noivado para ficar comigo hoje em dia vende coxinha em Goiânia”) e suas traições (“Antigamente, se me perguntavam isso, eu dizia: ‘Se traí, não vou lhe contar. Se falar que não traí, você não vai acreditar’. Mas, sim, tive outros relacionamentos. Quando É o Amor entrou no topo das paradas, todas as mulheres com quem sonhei passaram a dar bola para mim. E, é claro, saí com algumas delas. Agora, esse tipo de revelação só confirma a força da Zilu. Porque, apesar de ter tido esses relacionamentos, eu nunca saí de casa. E não saí porque eu sabia que ela é uma grande mulher.”
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