Zilú: ‘Sou muito feliz com meu corpo’
Depois de causar comoção com uma foto de biquíni, Zilú Godoi conta como mantém o 'bumbum na nuca' e revela que não pronuncia mais o nome de Zezé Di Camargo
Era apenas um domingo de sol tímido quando, enquanto fazia hora para ir ao culto do fim de tarde, Zilú Godoi (ex-Camargo) decidiu compartilhar nas redes sociais uma foto de biquíni. Seria apenas mais um post, não fosse a espetacular forma física exibida pela ex-senhora Zezé Di Camargo no auge de seus (declarados) 54 anos: barriga chapada, pernas torneadas e o cobiçado bumbum na nuca. Por telefone, ela conversou com VEJA nesta terça sobre as quase 100 000 curtidas e 7 000 comentários que arregimentou. Falou também sobre os rumos do relacionamento com o empresário Marco Antônio Teles, e da infecção bacteriana que a levou a passar quase dois meses internada.
Quem tirou a foto?
Eu mesma. Estava apenas tomando sol antes de ir para o culto, e quis postar algo que não fosse ligado às minhas parcerias comerciais. Uma foto descontraída mesmo. Coloquei na cadeira, caiu várias vezes, daí quando usei o timer é que deu certo.
O que achou da repercussão?
Muita gente que não tem o que fazer monitora minhas redes sociais 24 horas por dia. Recebi prints falando que uma pessoa — não vou dizer quem, mas pode imaginar aí — comentou “ah, mas tem que ver de perto”. Gente desagradável não me entristece, sabe?
Por outro lado, muita gente elogia. Dá uma alegria ler que seu corpo dá de mil no de muita novinha, não?
Sou muito feliz com meu corpo. Poucas mulheres chegam à minha idade bem assim, mas não me mato de malhar nem vivo de dieta. Gosto de coisas bem caipiras, caseiras mesmo: arroz, feijão, frango e salada. Minha alimentação é isso. Sou abençoada com um biótipo que exige pouca dedicação. Não sou uma alienada de academia.
Isso quer dizer que vai à academia com que frequência?
Uma vez a cada dois meses. Desde que tive uma bactéria no queixo e fiquei internada por muito tempo, acabei secando naturalmente. Odeio abdominal, e aquelas aulas com aparelho acho pesadas. Quando muito faço exercício em um que simula o movimento de um remo ou ioga e, quando conseguir um bom professor, quero fazer dança. Adoro dança.
Alguma chance de vermos você no Dança dos Famosos?
Ah, mas eu ia apanhar muito! Acho que não tenho coragem de encarar esse mico. Mas, se eu me propuser a fazer, mergulho com força total e dou meu melhor. Como em tudo que faço.
Escuta, as pessoas vão achar que você está escondendo o jogo ao dizer que não malha nem faz dieta. De onde vem tanta boa forma?
Claro que me cuido. Posso não malhar, mas duas vezes por semana vou a uma clínica de estética e faço de um tudo. Tratamento para estria, celulite, outro que congela gordura…
O “bumbum na nuca” não foi silicone?
Juro a você que não. Minha família toda tem bumbum grande. Várias vezes fui tomar injeção e quiseram saber se eu tinha implante. Não tenho!
Nem lipo?
Não na barriga. Há uns vinte anos eu fiz para deixar as pernas mais finas. Vê se pode? Todo mundo querendo engrossar a perna e eu fui nessa, escondida do ex.
Você está mais bonita porque está noiva ou está noiva porque está mais bonita?
Não estou mais noiva. Ainda vamos conversar, mas surgiu uma fofocaiada aí, coisa de que não gosto. Alguém apareceu com prints de uma suposta conversa dele com outra mulher. Ele afirma que é fake, eu ainda estou pensando na vida. Rede social é uma coisa que pode beneficiar ou destruir uma pessoa, então precisa ser levada a sério. Não digo que terminamos, mas também não digo que estamos juntos. Preciso analisar o que é melhor para mim, terminar de resolver minhas pendências de partilha com o ex, estou com a cabeça em outra coisa.
Você não pronuncia mais o nome do Zezé?
Prefiro não. Ele está seguindo o caminho dele e eu, o meu. Respeito o talento do artista, mas o único laço que quero que exista são nossos filhos.
Já se recuperou plenamente da internação por causa da bactéria no queixo?
O mais difícil é que, a cada cirurgia, pergunto ao médico se é a última, e ele não sabe dizer com certeza. Fiz quatro já. A última, há dez dias. Somando o período que passei internada, foram dois meses de hospital. Incomoda me olhar e ver que uma parte do rosto ainda está inchada, e principalmente a quantidade de medicamentos que preciso tomar. Odeio colocar tanta química no organismo. Foi bem feio o meu caso.
Há quem diga que agora, em vez de “a vida começa aos 40”, vivemos a era do “a vida começa aos 60”. É o seu caso?
Então para mim ainda vai começar. Estou com 54. Apanhei muito, aprendi mais ainda sobre a vida. Não descarto ir embora do Brasil, para andar anônima na rua e ser feliz.