Ações globais voltam a subir à espera de indicadores nos EUA
O Brasil tenta acompanhar o otimismo global. Nesta terça, o EWZ, se recupera e avança

Passada a reação ao acordo capenga entre EUA e União Europeia, os investidores globais vão dedicar a semana a analisar dados da economia americana. Trata-se de uma agenda cheia, que envolve informações de emprego, PIB e resultados financeiros das big techs. Isso sem falar na decisão do Fed na quarta-feira, que casa também com a reunião do Copom.
O destaque desta terça é o Jolts, relatório que mostra as vagas de trabalho abertas nos Estados Unidos, e que ajuda a medir a solidez da economia. Funciona como uma prévia do payroll, o dado oficial de emprego. As informações que chegam dos Estados Unidos são erráticas em apontar o tamanho da desaceleração da atividade, e a incerteza causada pela guerra comercial de Donald Trump dificulta a leitura do cenário.
Não que Wall Street esteja com medo. Os futuros das bolsas americanas amanhecem em alta nesta terça-feira, após S&P 500 e Nasdaq renovarem recordes na segunda. As bolsas europeias, que caíram na véspera em meio a críticas dos países aos termos do acordo o bloco local, avançam.
O Brasil tenta acompanhar o otimismo global. Nesta terça, o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, se recupera e avança. O fato é que, por aqui, fica difícil celebrar enquanto a possibilidade de negociação com os Estados Unidos segue travada.
Agenda do dia
4h: Espanha anuncia PIB preliminar do 2TRI
9h30: EUA publicam balança comercial de junho
11h: EUA divulgam relatório sobre empregos (Jolts) de junho
15h: Haddad concede entrevista ao vivo à CNN Brasil
Balanço
Antes da abertura: Procter & Gamble, UnitedHealth e Boeing
Após o fechamento: Visa, Motiva (ex-CCR) e TIM
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