Após seis semanas, projeção de economistas para inflação de 2018 diminui

Previsões compiladas no Boletim Focus, publicado pelo Banco central, indicam que o IPCA deve fechar o ano em 4,43%

Por Redação
Atualizado em 29 out 2018, 09h36 - Publicado em 29 out 2018, 08h44

Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib — As projeções dos economistas para este e os próximos 2 anos indicam que a inflação ficará próxima ao centro da meta do Banco Central (Reinaldo Canato/VEJA.com)

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram suas previsões para a inflação de 2018 pela primeira vez após seis semanas de altas consecutivas. Agora, eles entendem que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá encerrar o ano em 4,43%, apenas 0,01 ponto porcentual abaixo da projeção anterior. Assim, a mediana das projeções, compiladas no Boletim Focus, indicam que a inflação para este ano deve ficar abaixo do centro da meta de inflação, de 4,5% para este ano.

A previsão para 2019 ficou estável, em 4,22%. Para o próximo ano, o centro da meta é de 4,25%. Já, para 2020, a projeção ficou estável em 4%, exatamente no centro da meta válida para esse ano.

As projeções para o dólar caíram de uma semana para cá. Os economistas preveem que a moeda americana deva encerrar o ano em 3,71 reais, e não mais em 3,75 reais. Essa é a terceira queda consecutiva do indicador. Para 2019, a expectativa é que o dólar fique em 3,80 reais.

Selic e PIB

Pela 22ª semana seguida, a previsão para taxa básica de juros (Selic) permanece inalterada em 6,5%. A projeção para 2019 também não mudou e continua em 8%, indicando elevações dos juros no próximo ano. Já para 2020, o indicador teve leve redução, de 8,25% para 8%.

Em relação à expectativa de crescimento do PIB, os economistas esperam uma alta de 1,36% para 2018 – pouco acima do patamar apresentado há uma semana, de 1,34%. Para 2019, a previsão ficou levemente acima em relação a da semana anterior – subiu de 2,49% para 2,5%. As projeções para 2020 e 2021 ficaram inalteradas, em 2,5%.