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Apple ultrapassa a marca de 1 bilhão de iPhones ativos pelo mundo

Empresa teve a maior receita da sua história em um único trimestre e faturou 111 bilhões entre outubro e dezembro de 2020

Por Josette Goulart Atualizado em 4 jun 2024, 14h08 - Publicado em 28 jan 2021, 08h04
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  • iPhone 12 com 5G leva Apple à marca de 1 bilhão
    iPhone 12 com 5G leva Apple à marca de 1 bilhão  (Apple/Divulgação)

    Quando a Apple passou a valer, no ano passado, 2 trilhões de dólares, alguns analistas americanos mais ousados chegaram a fazer suas previsões de que ela chegaria aos 3 trilhões de dólares até o próximo ano por causa de, até então, uma expectativa: o iPhone com 5G poderia fazer com que os clientes da empresa quisessem trocar de telefone. Passado nem meio ano, a pandemia sequer está perto de acabar e a Apple lançou de fato o iPhone com 5G. Atualmente, a companhia vale 2,39 trilhões de dólares e de quebra anunciou o trimestre com o maior faturamento da sua história. Foram 111 bilhões de dólares em apenas três meses, terminados em dezembro, referente ao primeiro trimestre do seu ano fiscal. Só com o iPhone, a Apple faturou 65,6 bilhões de dólares. E, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 1 bilhão de iPhones ativos no mundo.

    Um dos mercados que mais vendeu iPhone foi o chinês. As vendas cresceram 57%, chegando a 21 bilhões de dólares, quase um terço das vendas totais. Uma das explicações dada pelo executivo financeiro da empresa, durante teleconferência de resultado, foi a busca dos chineses por um iPhone com 5G. Lá na China, o 5G já é uma realidade, diferentemente do que acontece em diversos outros países onde a tecnologia ainda está só engatinhando. No Brasil, por exemplo, sequer foi feito o leilão para a venda das frequência para as operadoras de telefonia.

    As vendas do iPhone, comparado trimestre com trimestre do ano anterior, cresceram 17%. Mas, apesar de, em volume total, o iPhone ser o carro chefe do faturamento da empresa, o que chamou a atenção foi o crescimento percentual ainda maior de outros produtos e em especial dos serviços, que se expandiram em 30%. Os serviços da Apple são, por exemplo, a loja da AppStore, a Apple Music e Apple Fitness. A AppStore gera receita com taxas para quem vende produtos por meio da loja. Os outros serviços geram assinaturas, fora a publicidade. Tudo isso representou mais de 15 bilhões de dólares de faturamento da Apple. A base de assinantes da empresa já chega a 620 milhões de usuários.

    A pandemia, inclusive, ajudou nos números da empresa, especialmente o de vendas iPads. Com as escolas adotando o ensino à distância, cresceram mais de 40% na comparação dos trimestres entre um ano e outro.

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    O primeiro trimestre do ano fiscal americano, que vai de outubro a dezembro, é sempre um período de bons resultados para a Apple, por conta do lançamento de seus novos produtos, o que normalmente acontece em setembro. Nesse ano, mesmo com o atraso no lançamento por conta de problemas com suprimento de matéria prima para a fabricação dos produtos, a empresa registrou desempenhos recordes.

    Seu lucro cresceu 30% chegando a impressionantes 28 bilhões de dólares. E dá para crescer mais? Mesmo sem fazer novas aquisições?, perguntou um analista para o presidente da empresa, Tim Cook, o qual lembrou de apenas um “humilde” mercado: o da Índia, com 1,3 bilhão de habitantes. Mesmo tendo dobrado de tamanho na terra de Gandhi e Tagore, depois que teve permissão para abrir suas lojas Apple no local, o iPhone ainda tem praticamente um país altamente populoso inteiro para conquistar. Sobre o Brasil, nenhuma palavra. Mas aqui o iPhone mais barato custa 7 mil reais. Quantos brasileiros podem pagar por isso?

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