Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Apreensão com bancos aumenta com derretimento de ações do Credit Suisse

Principal acionista do banco suíço descartou mais injeção de capital após resultados ruins da instituição; papéis caem 30%

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 mar 2023, 00h36 - Publicado em 15 mar 2023, 11h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os problemas no setor bancário que abalaram o mercado no início da semana com a falência de duas instituições americanas, voltaram com força nesta quarta-feira, 15. Desta vez, entretanto, a crise é europeia. As ações do banco Credit Suisse operam em forte queda  após o principal acionista da instituição suíça, o Saudi National Bank (SNB), da Arábia Saudita, descartar a hipótese de oferecer mais assistência financeira à instituição. Por volta das 10h40 (de Brasília), o papel do Credit Suisse tinha queda de quase 30% na Bolsa de Zurique.

    “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, em entrevista à Bloomberg na quarta-feira, em resposta a uma pergunta na quarta-feira sobre se o banco estava aberto a novas injeções se houvesse outro pedido de liquidez adicional.

    Na terça-feira, 14, o Credit Suisse havia dito ter identificado “fraquezas significativas” na divulgação de resultados financeiros dos últimos anos em função de controles internos ineficientes. No relatório anual de 2022, o banco suíço disse que sua liderança concluiu que seus controles não são eficientes.

    O banco suíço enfrenta uma crise de desconfiança, com resultados ruins, desde o ano passado. No final de julho, a instituição anunciou que reformularia seu banco de investimento e sairia de alguns outros negócios para se tornar uma instituição mais enxuta e de menos riscos, após desastres financeiros que incluíram um golpe de 5,1 bilhões de dólares em 2021 do cliente Archegos Capital Management.

    Apesar das falhas, o Credit Suisse disse que suas demonstrações financeiras “representam razoavelmente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira consolidada do grupo”. O Credit Suisse teve de adiar seu relatório anual na semana passada, por conta de questionamentos da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) sobre fluxos de caixa de 2019 e 2020, que foram revisados no relatório anual de 2021.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.