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Biden quer os EUA com mais carros elétricos, mas sem a ajuda de Elon Musk

O presidente dos Estados Unidos tem planos de tornar o país menos poluído e incentiva a indústria de automóveis elétricos, mas escanteia dono da Tesla

Por Luana Zanobia Atualizado em 10 fev 2022, 22h47 - Publicado em 10 fev 2022, 12h49
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  • Joe Biden e Elon Musk
    Joe Biden e Elon Musk (Getty/ Getty Images; Hannibal Hanschke-Pool/Getty Images/VEJA)

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está decidido a deixar seu país menos poluído. Até 2030, o governo do democrata pretende que 50% dos novos veículos vendidos sejam elétricos ou híbridos, mas sem a ajuda de Elon Musk, dono da maior fabricante de carros elétricos do mundo. Biden tem realizado uma série de incentivos para que isso aconteça, mas vem “escanteando” a americana Tesla, criando uma situação nada amigável com o bilionário.

    Segundo reportagem da CNN, Biden tem se reunido na Casa Branca com executivos do setor. No mês passado, estreitou conversas com GM e Ford, mas Musk não recebeu o convite para debater sobe os planos para impulsionar os carros elétricos na América, em um futuro não tão distante. O homem mais rico do mundo também não foi convidado para uma reunião que aconteceu em agosto do ano passado, que contou com a presença de Ray Curry, presidente do United Auto Worker (UAW), sindicato que representa os trabalhadores da categoria, e indicado como um dos desafetos de Musk.

    A principal preocupação do Congresso americano e do sindicato é a perda de empregos que a indústria automotiva pode sofrer. Segundo a Ford, o carro elétrico exige 30% menos força de trabalho que um convencional. Por isso, Biden está interessado em promover e incentivar empresa sindicalizadas, e Tesla não é uma delas. Musk, inclusive, é um ferrenho crítico da sindicalização, e frequentemente ataca o sindicato e apoiadores em sua rede social. No ano passado ele tuitou que o UAW “luta pelo direito de roubar dinheiro dos trabalhadores” e que “Biden é um fantoche de meias do UAW”.

    Outros motivos apontados por funcionários da Casa Branca para o desprezo a Musk pelo governo americano é o não apoio do empresário ao Build Back Better, programa de resgate econômico que vai destinar bilhões de dólares para assistência e serviços sociais, infraestrutura e mudanças climáticas. Um dos incentivos contidos nesse plano é a concessão de um crédito fiscal para aqueles que comprem veículos elétricos produzidos nos EUA de empresas sindicalizadas.

    Mas esse não é o primeiro momento de desafeto de Musk com o governo americano. Ele já se envolveu em uma briga com o Congresso, mais especificamente com a senadora democrata Elizabeth Warren, após ser eleito a ‘Personalidade do Ano’ pela revista americana Time. A senadora cutucou a escolha apontando para a sonegação de impostos do bilionário, que hoje é a pessoa mais rica do mundo, com patrimônio estimado em 200 bilhões de dólares. Elizabeth Warren e outros senadores democratas como Bernie Sanders e Ron Wyden, são a favor de uma proposta de taxação de fortunas, da qual Musk é extremamente contra.

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