Bolsa e dólar fecham estáveis com mercado de olho no cenário interno

Ibovespa teve ligeira queda de 0,13%, ficando nos 94.360 pontos; a moeda americana recuou 0,18%, vendida a R$ 4,04

Por Da redação
Atualizado em 22 Maio 2019, 19h08 - Publicado em 22 Maio 2019, 17h55

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, fechou estável nesta quarta-feira, 22, com ligeira queda de 0,13%, em 94.360 pontos. Em um dia de fraqueza no exterior, diante de receio com o crescimento global com a deterioração das relações entre Estados Unidos e China, o mercado operou focado no noticiário doméstico, de olho em votações na Câmara dos Deputados. O dólar comercial também operou todo o dia na estabilidade e fechou com recuo de 0,18%, vendido a 4,04 reais.

O avanço da reforma tributária, que teve parecer favorável votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados nesta quarta, e, na véspera a aprovação da medida provisória que permite capital estrangeiro nas empresas áreas, além do acordo do Centrão com o governo para votar hoje a MP da reforma administrativa foram fatos que contribuíram com a estabilidade do dia.

“São notícias positivas, mas todas já esperadas pelo mercado. Todas já haviam sido precificadas na véspera e por isso não houve impacto”, afirmou Matheus Soares, analista da Rico Investimentos.

 

Segundo ele, o anúncio do Ministério da Economia sobre o uso de reservas orçamentárias para evitar novos cortes no Orçamento não influenciou. “Os investidores estavam de olho na questão do protesto de domingo em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que é uma reação às manifestações contra os cortes nas universidades. É uma reação do governo, mas não teve muito impacto no mercado. A decisão do Bolsonaro de não comparecer no protesto ajudou a conter um pouco desse nervosismo”, disse.

Na véspera, a bolsa havia subido 2,76%, atingindo 94.484 pontos, e o dólar havia caído 1,39%, vendido a 4,05 reais. Segundo Matheus Soares, analista da Rico Investimentos, a estabilidade no pregão após um começo de semana com fortes altas (2% na segunda-feira e 2,8% na terça) é natural. 

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