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Bolsas despencam em Nova York e afetam mercado brasileiro

O relatório de empregos de janeiro nos EUA desencadeou preocupações sobre inflação e alta nos rendimentos de títulos do Tesouro americano

Por Reuters
Atualizado em 5 fev 2018, 23h14 - Publicado em 5 fev 2018, 20h38

O mercado acionário brasileiro encerrou a segunda-feira no vermelho, minado pelo viés negativo no ambiente financeiro internacional, em meio a preocupações sobre uma eventual ação mais agressiva do banco central americano nos juros.

O Ibovespa fechou em baixa de 2,59%, a 81.861 pontos, na mínima do dia, com apenas um ativo no azul (Klabin), tendo acelerado as perdas no final da sessão. O volume financeiro do pregão somou 9,654 bilhões de reais.

Os índices acionários dos Estados Unidos despencaram em negociações altamente voláteis nesta segunda-feira, com o Dow caindo quase 1.600 pontos durante a sessão, seu maior declínio intradia da história. O Dow Jones caiu 4,6% a 24.354 pontos, o S&P 500 perdeu 4,10%, a 2.648 pontos, e o Nasdaq recuou 3,78%, a 6.967 pontos. Os índices de referência S&P 500 e Dow sofreram suas maiores quedas percentuais desde agosto de 2011 com o aprofundamento de um esperado ajuste de máximas recordes.

Os setores financeiro, de saúde e industrial tiveram as maiores quedas, mas os declínios foram generalizados, com os 11 principais grupos do S&P caindo ao menos 1,7%. Todos os 30 componentes do índice blue chip Dow encerraram em queda.

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Com os declínios desta segunda-feira, o S&P 500 devolveu todos os ganhos de 2018 e está agora em queda de 0,9% no ano.

Ajuste

Muitos investidores preparavam-se há meses para uma correção, com o mercado acionário marcado máxima recorde atrás de máxima recorde com investidores encorajados pelos sólidos dados econômicos e perspectivas de resultados corporativos, estes impulsionados pelos recém-aprovados cortes de impostos nos EUA.

O relatório de empregos de janeiro divulgado na sexta-feira desencadeou preocupações sobre inflação e alta nos rendimentos de títulos do Tesouro americano, bem como preocupações de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, terá que elevar as taxas em um ritmo maior que o esperado.

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