O Brasil registrou a criação de 35.900 vagas de emprego formal em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quarta-feira. É o quarto resultado positivo consecutivo e o melhor desempenho para o mês desde 2013. O saldo é a diferença entre 1.167.770 admissões e 1.131.870 desligamentos no período.
Os dados do Caged levam em conta apenas as demissões e admissões feitas pelas empresas. O dado é diferente da taxa de desemprego, que considera a quantidade de pessoas em busca de uma ocupação.
Cinco dos oito setores monitorados pelo Ministério do Trabalho tiveram saldo positivo de vagas no período. As principais influências positivas ocorreram na indústria (12.594 vagas a mais), no comércio (10.156) e nos serviços (7.714). Na indústria, a principal contribuição veio do setor de alimentício, de bebidas e álcool etílico (7.995).
Os setores que apresentaram mais demissões que contratações foram serviços de utilidade pública (saldo de – 1.125 vagas), administração pública (-994) e indústria extrativa mineral (-224).
Entre os estados, o destaque na geração de vagas foram São Paulo (21.805 postos a mais), Mato Grosso (8.085) e Goiás (4.745). Os piores desempenhos foram registrados no Rio de Janeiro (-9.320), Espírito Santo (-1.841) e Mato Grosso do Sul (-1.847).