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Brasil cria mais de 130 mil vagas de emprego em julho

Pela primeira vez desde o início da pandemia, país registra saldo positivo entre contratações e demissões

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 15h35 - Publicado em 21 ago 2020, 15h06
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  • Carteira de Trabalho
    Mulher segura carteiras de trabalho em posto da Previdência Social no Rio de Janeiro (RJ) (Carl de Souza/AFP)

    Pela primeira vez desde fevereiro, antes de a Covid-19 provocar a necessária paralisação das atividades, o Brasil registrou mais admissões do que demissões em um mês. Em julho, foram abertas 1.043.650 vagas formais de emprego, enquanto 912.640 pessoas amargaram demissões — um saldo positivo, portanto, em 131.010 vagas, mostrando que, de fato, na crise econômica decorrente da pandemia, o pior ficou para trás. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério da Economia. No acumulado do ano, percebe-se a gravidade da doença para a criação de vagas no país. Entre janeiro e julho, o país fechou mais de 1 milhão de vagas. Atingido em cheio pela crise, o setor de serviços foi o mais prejudicado no ano, com saldo negativo em 536.492 postos de trabalho.

    A indústria apresentou desempenho robusto no mês passado, e liderou o saldo de contratações, registrando a abertura de mais de 53 mil vagas. O setor é seguido pela construção, que comemorou saldo positivo em mais de 41 mil postos de trabalho. À agricultura coube a soma de mais de 23 mil vagas no total dos números. O setor de serviços ainda mostra um cenário minimamente tortuoso, com a recuperação lenta das atividades, e aponta o fechamento de mais de 15 mil postos, em rítimo, porém, menor do que o registrado em meses anteriores — em junho, foram 50.345 vagas fechadas. “A queda foi abrupta, a queda é um pouco mais lenta mas é segura”, defendeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, que comemorou o número de admissões no país, que superou 1 milhão de empregos. “Muito bom saber que o Brasil está voltando”, comemorou.

    A critério de comparação, no pior momento da pandemia, em abril, o país registrara a ceifa de 916 mil vagas de empregos, número que, gradualmente, foi sendo aplainado. Em junho, o país somou 895.460 admissões, ante 906.444 demissões. A região sudeste puxou a retomada na criação de empregos, com a criação de 34.157 vagas. A região Nordeste também apresentou resultados positivos, apresentando saldo positivo de mais de 22 mil postos.”Neste ano tão difícil, esse é um dado positivo”, afirmou o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. “Eu tenho convicção de que o Brasil está passando de maneira menos custosa”, diz ele, que exaltou a medida provisória que permite a suspensão de contratos ou redução da jornada com consequente corte dos salários, completado pelo Governo Federal.

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    “Com a retomada das atividades, muitos setores não precisarão da prorrogação do programa”, afirma ele, depois de Guedes anunciar a prorrogação do programa por mais dois meses. De acordo com o Ministério da Economia, o Benefício Emergencial, o BEM, foi concedido a mais de 16 milhões de pessoas e evitou 10 milhões de demissões. O Executivo já empenhou 21,6 bilhões de reais no programa. Na semana passada, o governo assistiu ao menor número de solicitações do benefício, com 34.863 solicitações de suspensão de contratos ou de redução salarial. Na semana entre 5 e 11 de abril, foram 1.759.778 pedidos.

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