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Carta ao leitor: Tarifaço leva empresas brasileiras a reverem suas estratégias

Agressiva imposição de tarifas definidas nos Estados Unidos provoca conturbação mundial nos negócios

Por Redação 25 jul 2025, 06h00

O mundo assiste, entre atônito e aflito, à sucessão de medidas de pressão comercial que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem desencadeando. Entre elas, a que alveja as exportações brasileiras com uma sobretaxa de 50%, anunciada em 9 de julho. Ela foi seguida, no dia 15, pela abertura de uma extensa investigação sobre práticas de comércio do Brasil. Até o fechamento desta edição, ainda não havia solução para o derrame proposto para 1º de agosto nem detalhes sobre o andamento das investigações. São ataques com potencial de atingir muitas empresas por aqui e mesmo nos Estados Unidos.

As relações de Brasil e Estados Unidos são bicentenárias em vários campos. Hoje, o vizinho da América do Norte, superado pela China, não é mais nosso principal parceiro no comércio exterior. Mas se mantém como o país que mais fez investimentos aqui e o de maior número de empresas instaladas em território brasileiro. É uma relação sólida, de ganhos mútuos, que certamente não irá se perder, resistindo além da atual turbulência. Recentemente, cresceu o parque de empresas brasileiras com operações nos Estados Unidos e com papéis na bolsa de Nova York. Esta edição mostra, na reportagem “O rei dos ovos” (pág. 24), o caso da Global Eggs, controladora da Granja Faria, entre outras. Com produção maior lá do que aqui, tornou-se a segunda do setor de ovos no planeta, numa lista em que três das cinco grandes empresas são americanas. Essa posição pode ser uma vantagem para atravessar o momento.

Já a Embraer está sob o efeito adverso de ter o mercado americano como principal comprador e também fornecedor de partes dos aviões. Mas está diversificando as vendas, como as do novo caça supersônico Gripen F-39 e as do cargueiro KC-390, num mundo que gastou 2,7 trilhões de dólares em armamentos no primeiro semestre, como destaca a reportagem “Prontos para a guerra” (pág. 48). A hora é de paciência e frieza de decisões, para se proteger dos ataques e avançar nas oportunidades que surgem.

Publicado em VEJA, julho de 2025, edição VEJA Negócios nº 16

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