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CEO da Telefônica critica obrigação de manter orelhões e cobra mudanças

Executivo defende remoção de barreiras e diz que setor já investiu 900 bilhões de reais no país desde as privatizações do fim da década de 1990

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 18 out 2018, 15h17 - Publicado em 17 out 2018, 18h19
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  • Orelhão da Telefônica em São Paulo
    Segundo Eduardo Navarro, 75% dos orelhões não faz nem recebe chamadas no país (Jean-Pierre Pingoud/Bloomberg/VEJA)

    O diretor-presidente da Telefônica Brasil, Eduardo Navarro, direcionou seu discurso na Futurecom – feira do setor de telecomunicações – ao futuro presidente da República e defendeu que a conectividade da população à internet rápida seja uma prioridade do próximo governo. “Para isso, será preciso remover barreiras desde já, desde 1º de janeiro”, afirmou.

    Navarro criticou o que considera uma regulamentação pesada e obsoleta no setor, que inclui, por exemplo, a manutenção de milhares de orelhões ao redor do país, mesmo que esse equipamento esteja caindo em desuso. “As obrigações regulatórias que temos são completamente ultrapassadas”, apontou.

    Segundo ele, cerca de 75% da rede de orelhões não fez nem recebe chamadas.

    O executivo ressaltou que as empresas de telecomunicações já investiram aproximadamente 900 bilhões de reais desde a privatização do setor, no fim dos anos 1990. Isso coloca o setor como o terceiro que mais investe no Brasil, atrás apenas do conjunto das empresas de petróleo e energia.

    Na sua avaliação, o problema do setor de telecomunicações não é a falta de investimentos ou a remessa de lucro para os acionistas estrangeiros, mas sim entraves de ordem regulatória e tributária que reduzem o retorno dos investimentos e inibem mais aportes. “A tributação, sabemos que não se pode mudar no curto prazo, é a mais elevada do mundo”, disse.

    O diretor-presidente da Telefônica Brasil pediu que o novo governo estabeleça um pacto para priorizar a digitalização dos serviços. “É uma nova oportunidade para se resolver problemas do Brasil nas áreas da educação, saúde, segurança, entre outros”, defendeu.

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