Claro tem 4G mais rápido; TIM oferece conexão por mais tempo
Pesquisa realizou cerca de 939,5 milhões de medições em 40,7 mil dispositivos no Brasil

A disponibilidade de conexão 4G no Brasil está melhorando. A conclusão é da OpenSignal, empresa especializada no mapeamento de coberturas de redes sem fio pelo mundo.
No relatório da OpenSignal sobre conexões móveis no país de agosto a novembro de 2016, nenhuma operadora conseguiu entregar 4G aos usuários por mais de 60% do tempo.
No último levantamento, porém, de março a abril deste ano, TIM e Vivo apresentaram uma disponibilidade de 65% e 62,3% do tempo, respectivamente.
A Claro conseguiu se segurar no terceiro lugar nessa categoria, mas não melhorou seu desempenho, que se manteve em 49,4%. A Oi, em quarto, passou de uma disponibilidade de 43,4% do tempo para 48,6%.
A disponibilidade geral no Brasil, no entanto, ainda está bem distante daquela do líder mundial, a Coreia do Sul, que ofereceu 4G para sua população no período, em média, 96,38% do tempo. O Brasil foi melhor apenas que Paquistão, Filipinas, Irlanda, Equador e Sri Lanka.
Velocidade
A Claro conseguiu melhorar, no entanto, sua velocidade 4G, e permaneceu como líder na categoria com uma média de 29,2 Mbps (megabit por segundo) para downloads —uma melhora de cerca de 2 Mbps desde o último relatório.
O restante do ranking de velocidade permaneceu igual em relação ao levantamento anterior, mas houve mudanças de desempenho.
A Vivo aparece em segundo, mas caiu de 21,3 Mbps para 20,6 Mbps.
A Oi, em terceiro, passou de 14,6 Mbps para 15,3 Mbps, e a TIM, em quarto, de 12 Mbps para 13,5 Mbps. Apesar da melhora, Oi e TIM continuam com uma nota abaixo da média global de velocidade 4G medida pela OpenSignal, de 16,2 Mbps.
A Claro também aparece entre as operadoras mais rápidas no 3G, com 4,3 Mbps para download, mas em empate técnico com a Nextel. A Nextel não foi considerada na categoria 4G porque só oferece o serviço nas cidades de São Paulo e no Rio de Janeiro.
A OpenSignal realizou cerca de 939,5 milhões de medições em aproximadamente 40,7 mil dispositivos entre 1º de março e 31 de maio de 2017. A empresa não especifica as regiões brasileiras representadas no levantamento.