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Cobrança de bagagem não derruba preço da passagem aérea

O preço médio da passagem aérea doméstica no segundo semestre foi de 384,21 reais no país, quase o mesmo valor de igual período de 2016

Por Da redação
21 mar 2018, 14h23

O início da cobrança da tarifa de embarque de bagagem não derrubou o preço médio da passagem aérea. A taxa começou a ser cobrada em junho do ano passado com o argumento de que iria reduzir o preço dos bilhetes. Levantamento divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que não foi isso que ocorreu.

De acordo com o estudo, o preço médio da passagem aérea doméstica no segundo semestre foi de 384,21 reais no país. Em igual período de 2016, antes da entrada em vigor da cobrança da taxa de bagagem, o preço médio da passagem era de 383,90 reais.

Órgãos de defesa do consumidor já alertaram para essa questão. Desde que a resolução nº 400 da Anac entrou em vigor, permitindo a cobrança da taxa de bagagem, as companhias aéreas criaram novas classes tarifárias. As mais baratas são justamente as que não dão direito ao embarque de malas nem outros serviços.

No entanto, a Anac afirma que a tarifa aérea média doméstica de 2017 ficou em 357,16 reais, o menor valor registrado na série histórica desde 2011. Na comparação com 2016, houve uma queda de 0,6% no custo. Essa diferença em relação à taxa média do segundo semestre é que o preço das passagens costuma ser menor no primeiro semestre do ano.

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De acordo com o relatório da Anac, mais da metade das passagens vendidas em 2017 tiveram valor inferior a 300 reais. Sendo que 6,6% custaram menos de 100 reais.

No ano passado, os aviões voaram ainda mais lotados em voos domésticos foi de 81,5% – o maior nível da série histórica iniciada em 2000. O total de passageiros pagos transportados subiu 2,2% no ano, totalizando 90,6 milhões de pessoas.

Pela primeira vez, o relatório trouxe o preço médio por companhia aérea.Com exceção da Gol, as demais tiveram redução no preço médio da tarifa doméstica: Avianca (-0,3%), na Azul (-2,2%), e na Latam (-7,3%) em relação a 2016. Na Gol, o preço médio subiu 6,6%.

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