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Coca-Cola registra salto de 58% no lucro

Com lucro de US$ 3,81 bilhões no 2º trimestre, Coca-Cola supera expectativas, mas receita fica aquém do previsto; América Latina lidera crescimento orgânico

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2025, 13h30

A Coca-Cola reportou nesta terça-feira,22,um lucro líquido de US$ 3,8 bilhões no segundo trimestre de 2025, um avanço de 58% na comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho reforça a resiliência da gigante americana de bebidas em meio a um cenário global de inflação persistente e consumo mais seletivo.

O lucro por ação ajustado foi de US$ 0,87, ligeiramente acima da média das projeções de analistas consultados pela FactSet, que estimavam US$ 0,83. Já a receita líquida somou US$ 12,54 bilhões entre abril e junho, alta de 1% sobre o segundo trimestre de 2024,um número que, embora positivo, ficou levemente abaixo do consenso de mercado, de US$ 12,57 bilhões.

Em comunicado, o CEO da companhia, James Quincey, destacou o bom desempenho no semestre, apesar da volatilidade no ambiente externo. “Conseguimos manter nossa trajetória de crescimento mesmo em um ambiente externo volátil no segundo trimestre”, afirmou.

O crescimento orgânico da receita, que desconsidera efeitos cambiais e operações extraordinárias, foi de 5% no trimestre. Esse desempenho, no entanto, não veio de um aumento nas vendas em volume – que, na verdade, recuaram 1% globalmente -, mas sim da alta de 6% no preço médio dos produtos e na composição do portfólio.

Esse movimento revela um ponto crucial da estratégia da companhia: o crescimento veio principalmente por reajustes de preços e mudanças no mix de produtos, e não pelo aumento no número de unidades vendidas. Parte desse aumento de preços pode ser atribuída à inflação, especialmente em mercados emergentes, mas também reflete uma escolha deliberada da Coca-Cola de valorizar itens com maior margem, como versões premium.

Na América Latina, o desempenho foi ainda mais forte. As receitas orgânicas subiram 13%, impulsionadas por um salto de 15% nos preços e no mix de produtos, compensando a queda de 2% nos volumes. Em países como Brasil e México, a empresa conseguiu preservar rentabilidade mesmo diante de um consumidor mais sensível a preços.

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