O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemoraram hoje o resultado do PIB de 2017. A economia do país cresceu 1%, após dois anos de recessão.
No Twitter, Temer afirmou que cumpriu com suas promessas e colocou a economia do país em pé. “Agora podemos avançar. Não vou deixar o país andar para trás.”
Em entrevista à rádio Tupi, Temer disse que o resultado do PIB de 2017 representa esperança para o futuro do país.
Na avaliação de Meirelles, o desempenho de 2017 confirma que o Brasil saiu de sua pior recessão.
“Voltamos a crescer porque mudamos a direção da política econômica e iniciamos um intenso processo de reformas estruturais e de aumento de produtividade na economia”, escreveu Meirelles no Twitter.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que, embora pareça pequena, a expansão de 1% do PIB é um crescimento expressivo, se for levado em conta que a economia brasileira caiu pro dois anos seguidos.
“O 1% parece um crescimento baixo, mas na verdade não é porque o Brasil saiu de dois anos de uma recessão muito profunda. A gente teve 2015 e 2016 uma queda de PIB em cada um desses anos de 3 5%”, disse o secretário, acrescentando que a última vez que isso aconteceu no Brasil foi em 1930 e 1931.
Para Monsueto, nem na chamada década perdida, a de 80, o Brasil teve dois anos seguidos de queda de PIB. A avaliação de Mansueto é a de que o pas saiu de dois anos seguidos de queda de PIB muito forte, cheio de problemas, com recessão e inflação muito alta em 2015. “Em 2017, a gente cresceu 1% e estamos entrando em 2018 com uma expectativa de crescimento de 3% a 3,5% e possibilidade de crescer a mesma coisa no próximo ano. É um cenário de recuperação muito bom”, disse.
Previdência
Para a rádio, Temer afirmou que o governo não desistiu da reforma da Previdência e que o tema será votado quando for encerrada a intervenção federal na segurança pública do Estado, possivelmente ainda este ano.
A reforma da Previdência teve sua tramitação suspensa no Congresso em decorrência da intervenção decretada em fevereiro no Rio, uma vez que a Constituição proíbe qualquer alteração em seu texto na vigência de uma intervenção.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)