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Com aposta em Bolsonaro, dólar acumula queda de 9,6% em 30 dias

Estudo mostra comportamento acumulado do Ibovespa e da moeda americana nos 30 dias anteriores ao primeiro e segundo turno desde 2002

Por Fabiana Futema Atualizado em 26 out 2018, 19h42 - Publicado em 26 out 2018, 19h27
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  • Bolsa subiu quase 9% nos 30 dias anteriores ao segundo turno eleitoral entre Bolsonaro e Haddad (Miguel Schincariol/Daniel Ramalho/AFP)

    A aposta do mercado na vitória do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, fez com que o dólar acumulasse uma queda de 9,60% nos 30 dias anteriores do segundo turno eleitoral. Esse é o melhor desempenho para o real durante o período eleitoral desde 2002, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva venceu o tucano José Serra, segundo levantamento da Nova Futuro Investimentos.

    O trabalho mostra que o Ibovespa, principal indicador da bolsa, despencou nos 30 dias anteriores ao primeiro e segundo turno de 2014. Ao mesmo tempo, o dólar teve um pico de quase 10% no primeiro turno de 2014.

    “Os números mostram toda a insatisfação do mercado com a reeleição de Dilma em 2014. Havia uma expectativa de que Aécio Neves (PSDB) vencesse, mas que não se confirmou”, afirma Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

    O estudo mostra que quando o candidato do mercado está à frente, caso de Bolsonaro hoje, dólar costuma cair e a bolsa subir. Em 2002, quando o mercado via com desconfiança o avanço de Lula no primeiro turno, o dólar acumulou uma alta de quase 15%. Mas com a reafirmação do petista dos compromissos firmados na carta ao povo brasileiro, o mercado acabou se acalmando no segundo turno e compensando parte das perdas da primeira fase.

    Na reeleição de Lula, em 2006, e na eleição de Dilma Rousseff, em 2010, não houve muitos sustos no mercado. “A economia estava aquecida, não havia motivo para muita volatilidade”, afirma Silveira.

    A dúvida agora é sobre a continuidade do atual otimismo após a confirmação da possível vitória de Bolsonaro nas urnas. “Estou muito cauteloso com o cenário externo. Se não fosse por isso, teríamos condições de a bolsa voltar a atingir o patamar histórico de 88.000 pontos, rumo aos 100.000 pontos”, diz Silveira.

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    Em relação ao dólar, o economista afirma que até a greve dos caminhoneiros a moeda americana era vendida por 3,20 reais, em média. “Não seria nenhum absurdo voltar para este patamar. Tudo vai depender de como o mercado externo vai se comportar.”

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