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Confiança da construção tem 4ª alta seguida em setembro, diz FGV

O indicador chegou a 77,5 pontos em setembro, mesmo patamar de abril de 2015; apesar de melhora disseminada nas expectativas, ociosidade ainda é alta

Por Da redação
Atualizado em 26 set 2017, 14h34 - Publicado em 26 set 2017, 09h03
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  • A confiança da construção civil do Brasil avançou pela quarta vez seguida em setembro, com melhora tanto da avaliação atual quanto das expectativas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Índices de confiança em alta indicam maior disposição das empresas em fazer investimentos.

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileira registrou alta de 1,4 ponto e chegou a 77,5 pontos em setembro. O indicador é medido em uma escala que vai de 0 a 200, e o resultado deste mês iguala o patamar registrado em abril de 2015.  A melhora teve um caráter disseminado entre os fatores que compõem o índice, de acordo com a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo. Segundo ela, o destaque neste mês é a sexta alta seguida da confiança no segmento de Preparação de Terreno, um antecedente do início de obras. “Pode significar um cenário menos negativo para as empresas da construção nesse segundo semestre”, avaliou em nota.

    Os dados da FGV mostram que o Índice de Expectativas (IE-CST) teve alta de 1,8 ponto, atingindo 89,2 pontos, com destaque para o indicador que mede a demanda para os três meses seguintes. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,1 ponto, para 66,2 pontos, com alta nos dois quesitos que o compõem e com destaque para o indicador de percepção em relação à carteira de contratos.

    Ociosidade

    O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor avançou pelo terceiro mês consecutivo, subindo 3,5 pontos porcentuais e atingindo 65,6% em setembro. Apesar do avanço, o nível ainda está em um patamar baixo, o que deve indicar demora na volta do emprego.

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    “A alta mais intensa do Nuci de Mão de Obra sinaliza que a melhora da atividade ainda está mais circunscrita ao quadro de trabalhadores das próprias empresas. E como este Nuci encontra-se muito abaixo da média, pode levar algum tempo para que os efeitos da atividade sobre o mercado de trabalho sejam visíveis”, escreveu Ana Maria.

    Outros indicadores

    Em uma outra nota, a FGV informou também que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) avançou 0,14% em setembro, mostrando uma desaceleração na inflação do setor ante a alta de 0,4% em agosto.

    Na sexta-feira, a instituição já havia informado que a confiança do consumidor em setembro avançou após três quedas seguidas, enquanto a prévia da confiança da indústria apontou o terceiro mês seguido de alta.

    (Com Reuters)

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