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Conselho Monetário Nacional faz nesta quinta a primeira reunião em 2023

De acordo com Fernando Haddad, uma eventual mudança na meta de inflação para 2023 ainda não está na pauta do CMN

Por Da Redação Atualizado em 16 fev 2023, 12h41 - Publicado em 15 fev 2023, 22h40

O Conselho Monetário Nacional vai se reunir pela primeira vez em 2023 nesta quinta-feira, 16. Entre as funções do conselho, integrado atualmente atualmente pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está a definição da meta de inflação.

De acordo com Fernando Haddad, uma eventual mudança na meta de inflação para 2023 ainda não está na pauta do CMN. Para 2023, a meta de inflação oficial está em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. A taxa Selic hoje é de 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos. E a expectativa dos agentes financeiros é de que, mesmo com juros tão altos, a inflação fique acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional.

O ministro repetiu declarações recentes de que os juros básicos atuais, de 13,75% ao ano, criam dificuldades para a economia crescer e ampliam o déficit nominal do governo. “Temos que buscar harmonizar o fiscal [as contas públicas] e o monetário [a política de juros do Banco Central]”, declarou.

Cabe ao Banco Central adotar medidas para que a meta de inflação seja cumprida. O principal mecanismo do BC para segurar a alta de preços da economia é por meio da taxa básica de juros, a Selic. Se é preciso baixar a inflação, a instituição sobe a taxa Selic. Os juros mais altos deixam o crédito mais caro, as empresas tomam menos empréstimos, menos dinheiro circula na economia e, assim, os preços tendem a cair.

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Mas se a Selic ficar alta por muito tempo, pode levar a uma desaceleração da economia e, por isso, é papel do Banco Central ajustar essa taxa de tempos em tempos, de acordo com as perspectivas para a inflação em um futuro próximo.

O sistema de metas para a inflação foi adotado pelo Brasil em 1999. Essas metas são definidas com até três anos de antecedência, usando como referência o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

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