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Conversa com os Estados Unidos seguirá, mesmo com início do tarifaço, diz Haddad

Ministro da Fazenda afirma que o clima das conversas com os Estados Unidos tem melhorado

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2025, 11h00 - Publicado em 30 jul 2025, 09h31

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que o diálogo com os Estados Unidos continuará, mesmo após a entrada em vigor da sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras para o país a partir desta sexta-feira, 1º de agosto. Em rápida entrevista a jornalistas nesta manhã de quarta-feira, 30, Haddad afirmou que “as conversas estão evoluindo”.

“Na minha opinião, elas vão continuar evoluindo”, disse. O governo ainda espera que os contatos entre Brasília e Washington convençam os americanos a, pelo menos, adiar o início da vigência do tarifaço, mas, segundo Haddad, mesmo que isso não aconteça e a alíquota de 50% seja aplicada, “ela não significar o fim, o término [das negociações]. É o começo de uma conversa”.

O ministro lembrou que o vice-presidente Geraldo Alckmin, principal responsável pela missão de convencer a Casa Branca a recuar, segue em contato com as autoridades americanas e o cenário tem progredido. “Essa semana foi melhor. E, se depender do Brasil, essa tensão desaparece, porque ela é artificial.”

Haddad voltou a atribuir as dificuldades em chegar a um acordo com o presidente americano, Donald Trump, à atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, cujo objetivo seria livrá-lo do processo por tentativa de golpe a que responde no Supremo Tribunal Federal. Como se sabe, um de seus filhos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, encontra-se nos Estados Unidos e já afirmou publicamente que trabalha para que Trump puna o Brasil pelo processo judicial enfrentado por seu pai.

“Brasileiros lá [nos Estados Unidos] alimentaram essa tensão”, afirmou o ministro, que acrescentou que, quando essa tensão “se dissipar, a racionalidade vai conduzir os trabalhos e nós vamos chegar a um denominador”. Haddad acrescentou que aguarda um espaço na agenda de sua contraparte americana, o secretário do Tesouro Scott Bessent, para tratar do assunto. Bessent encontra-se na Europa, onde negocia um acordo entre seu país e a União Europeia em troca de tarifas menores endereçadas ao bloco econômico.

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