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Definição de nova meta fiscal fica para 2ª feira, diz governo

Michel Temer se reuniu com equipe econômica e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no Planalto nesta manhã, e havia expectativa do anúncio hoje

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2017, 16h54 - Publicado em 10 ago 2017, 16h25
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  • Taxa Selic - Juros - Real - Moeda
    A meta atual para o rombo das contas públicas no ano é de um déficit de 139 bilhões de reais (IStock/Getty Images)

    A definição de uma nova meta fiscal para o resultado primário de 2017 foi adiada para segunda-feira, segundo informações do Ministério do Planejamento. O presidente Michel Temer se reuniu no final da manhã desta quinta-feira com o chefe da pasta, Dyogo Oliveira, da Fazenda, Henrique Meirelles, outros membros da equipe econômica e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Havia a expectativa de que o anúncio da nova meta fosse feito ainda nesta quinta-feira.

    A meta atual para o rombo das contas públicas no ano é de um déficit de 139 bilhões de reais. O mercado estima que o governo fechará o ano com um déficit maior, de 154,81 bilhões de reais, segundo Boletim Prisma divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central. O déficit primário do governo central acumulado até junho é de 56,092 bilhões de reais, o maior para o período na série histórica iniciada em 1997.

    Disputa

    Até a véspera, trabalhava-se com a ideia de mudança na meta apenas em setembro, quando será publicado novo relatório de receitas e despesas. A disputa dentro do governo estava intensa, com parte do Planalto alinhada com o Ministério do Planejamento no intuito de promover a mudança.

    Mas a Fazenda ainda preferia esperar mais para manter a mensagem de maior austeridade. O ministro da pasta, Henrique Meirelles, chegou a dar uma série de declarações nesse sentido, apontando que ainda era cedo para anunciar qualquer mudança e que isso deveria ser em feito em 60 dias ou menos.

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    Rombo

    Com os gastos em alta e receitas em queda, a equipe econômica tem contingenciado despesas e estudado medidas como aumento de impostos para sanar as contas públicas. O aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, em julho, foi uma tentativa de aumentar a arrecadação em 13 bilhões de reais neste ano.

    Outra medida que estava em estudo pelo Ministério da Fazenda era aumentar o imposto de renda. A informação motivou o presidente Michel Temer a divulgar nota negando a possibilidade, em razão da repercussão.

    (Com Reuters)

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