Dez mentiras das montadoras que terminaram mal
Nem tudo é o que parece: conheça algumas promessas das fábricantes de automóveis que acabaram pegas na mentira
Edição limitada – Kombi Last Edition
Em 2013, a VW quis dar uma despedida digna à Kombi, ao lançar a série especial Last Edition. Foi um sucesso. Até ela resolver fabricar mais 600 unidades. Alguns carros foram devolvidos, outros encalharam nas lojas e um dono de Minas Gerais ganhou na Justiça a devolução do dinheiro, por se sentir enganado.
Imagem poluída – VW Jetta TDI
A VW promoveu o diesel nos EUA exaltando o baixo consumo. As vendas subiram até, em 2015, descobrirem que os carros fraudavam o teste de emissão. Agora ela vai pagar multa de US$ 15 bilhões e recomprar os veículos.
Potência decepcionante – Hyundai Veloster
Em 2011, os anúncios do Veloster elogiavam não só o design como seus 140 cv. Só havia um probleminha: seu 1.6 rendia de fato 128 cv. Não deu outra: a propaganda enganosa rendeu vários processos à Hyundai Caoa – em um deles, a marca foi condenada a dar um Veloster zero km com tudo o que havia sido anunciado na época.
Pinto on fire – Ford Pinto
Em 1977, a publicação americana Mother Jones divulgou um escândalo: durante sete anos, a Ford teria vendido um carro – o compacto Pinto – já sabendo que, em choques acima de 40 km/h, o risco de incêndio causado pela ruptura do tanque de combusível era grande. A marca teria decidido não fazer nada a respeito por um motivo contábil: na época, calculou que os custos de indenizações por mortes e feridos seriam de US$ 49,5 milhões, enquanto que o custo para resolver o problema ficaria em US$ 137 milhões
Carro verde ou cinza? – Chevrolet Volt
Anunciado como um elétrico, o Volt teria motor a gasolina só como gerador, sem conexão física com as rodas. Depois se soube que ele também tracionava, como num híbrido. Para piorar, veio o recall da GM: havia risco de asfixia em locais fechados.
Confira quais são os outro cinco casos no site da revista Quatro Rodas