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Dólar a R$5,47 e bolsa em queda: por que investidores estão cautelosos nesta terça

Especialistas de mercado explicam o motivo para a Bolsa e dólar oscilarem no pregão de hoje

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2025, 13h04 - Publicado em 19 ago 2025, 11h30

A terça-feira, 19, começou com instabilidade nos mercados. O Ibovespa abriu em queda, corrigindo o movimento da véspera, enquanto o dólar voltou a ganhar força e os juros futuros subiram. Às 11h15 , o dólar era negociado a 5,47 reais e o Ibovespa operava a 135. 038 pontos.

Rodrigo Marcatti, economista e CEO da Veedha Investimentos, diz que o pregão reflete um ajuste técnico após o avanço de ontem. “Muito por conta das investigações em relação aos Estados Unidos sobre Pix e práticas desleais comerciais e ao pronunciamento do Flávio Dino no STF sobre a Lei Magnitsky. O Lula nesse momento vai fazer reunião com os bancos estatais, isso tudo está trazendo um cenário de apreensão para o mercado e uma correção nos indicadores de ontem. A Bolsa está voltando para 135 mil pontos, o dólar subindo, juros subindo, por conta dessas notícias. ”

João Kepler, CEO da Equity Group, lembra que a alta de 0,72% do Ibovespa, a 137 mil pontos ontem foi sustentada pelas exportadoras. “A valorização do dólar  é resultado de um conjunto de fatores: cautela fiscal interna, expectativa de fluxos mais restritos e a leitura de que o cenário externo exige maior proteção cambial. O efeito prático é duplo: o dólar forte aumenta margens de empresas com receita internacionalizada, mas pressiona custos domésticos. ”

Na mesma linha, Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital, reforça que o câmbio nesse patamar exige atenção redobrada. “O preço do dólar  reflete uma combinação de cautela fiscal doméstica, expectativa de maior gasto público, juros longos pressionados e um cenário externo mais volátil.

Do lado internacional, o mercado acompanha de perto os sinais da economia americana. Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, aponta que dados mais fortes de moradias nos EUA ajudaram a pressionar a taxa de câmbio. “É um indicador secundário, mas como a agenda está mais esvaziada, o mercado acaba prestando atenção. Um número mais forte de atividade pode mudar as apostas de queda de juros a partir de setembro. Há também expectativa pelo simpósio de Jackson Hole, na sexta-feira, que pode trazer sinalizações do Federal Reserve. ” Além disso, a queda dos preços do petróleo e do minério de ferro hoje reforça o tom de cautela, limitando o fôlego da Bolsa e adicionando pressão ao câmbio.

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