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Dólar vai a R$ 3,87 e acumula ganho de 16,96% no semestre

Entre os mercados emergentes, o real está entre as moedas com maior desvalorização ante o dólar, à frente apenas do peso argentino e lira turca

Por Estadão Conteúdo 29 jun 2018, 18h49
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  • Notas de dólar e real em foto ilustrativa - 10/09/2015
    Segundo analistas, o início das férias no hemisfério norte deve deixar mercado externo mais calmo, o que facilita o ambiente para o BC (Ricardo Moraes/Reuters)

    O dólar teve novo dia de alta, de 0,48%, e fechou junho com valorização de 3,88%, a 3,8777 reais. No primeiro semestre, a divisa dos Estados Unidos subiu 16,96%, colocando o real como uma das moedas com pior desempenho ante o dólar nos principais mercados emergentes, atrás apenas do peso argentino (+55%) e a lira turca (+21%).

    A sexta-feira foi novo dia sem intervenção do Banco Central no câmbio e, com isso, já faz cinco sessões sem leilões extraordinários de swap cambial (venda de dólar no mercado futuro), um indício, segundo especialistas, de que o mercado voltou para um funcionamento mais normal. Pesou para a alta do dólar aqui hoje a disparada da moeda ante o peso argentino e a outras divisas de emergentes, como a do México, além da expectativa por eventuais anúncios do Banco Central.

    O BC precisou colocar 43 bilhões de dólares em swap cambial desde o começo de maio para tentar acalmar o mercado, fora mais 3 bilhões de dólares em leilões de linha nesta semana. Na tarde desta sexta-feira, havia a expectativa nas mesas de operação por possível anúncio de atuação do BC para os próximos dias, como ocorreu nas últimas semanas. No caso dos leilões de novos papéis, operadores, porém, veem a possibilidade de menos intervenções da instituição, ao menos até agosto. Os estrategistas da Icatu vanguarda veem uma atuação mais “errática”, com intuito apenas de prover liquidez e evitar a irracionalidade do mercado.

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    Para o sócio e gestor da Modal Asset Management, Luiz Eduardo Portella, com o início das férias no hemisfério norte, o mercado externo tende a ficar um pouco mais calmo, o que facilita o ambiente para o BC. Além disso, o executivo ressalta que um fator de incerteza nos mercados emergentes deve se resolver este fim de semana, com a eleição do México. O candidato de esquerda Andrés Manuel López Obrador deve vencer, como esperado. A dúvida, porém, é se ele terá maioria no Congresso. O peso mexicano tem sido pressionado nas últimas semanas e Obrador passou a adotar um discurso mais ao centro, como ocorreu com Luiz Inácio Lula da Silva aqui em 2002.

    Na sessão desta sexta-feira, a disputa pela formação da Ptax de junho, que vai balizar os contratos de julho, determinou o andamento das cotações até por volta das 13h, quando saiu o referencial, que ficou em R$ 3,8558 (+0,10%). Em seguida, após a formação do referencial, o dólar começou a subir, de olho no exterior, e renovou máximas. Além da alta ante o peso mexicano, o dólar atingiu níveis históricos de valorização ante o peso argentino nesta sexta. O BC teve que intervir pesado para segurar o peso, mas sem sucesso, pois o dólar subiu mais de 3% hoje na Argentina.

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