Dos bancos à telefonia, 20 empresas que são titãs dos negócios no Brasil
Este grupo de companhias representa a dimensão alcançada pela economia brasileira. São conglomerados com portes que os situam em rankings internacionais
Esta lista integra a reportagem As 100 empresas mais influentes do Brasil, capa da primeira edição de VEJA NEGÓCIOS. Clique aqui para conferir a lista completa.
Ambev
Para além de marcas famosas, a fabricante de bebidas é reconhecida pela formação e contratação de jovens profissionais
A Ambev tem uma das maiores estruturas de distribuição de bebidas do Brasil e participação de mercado significativa em diversas regiões das Américas. Em 2023, obteve um lucro líquido ajustado de 15 bilhões de reais e gerou 32,8 bilhões de reais em impostos. A solidez financeira lhe permite administrar os preços dos produtos em períodos de alta das commodities e inflação, como no auge da pandemia de covid-19, quando o consumo de bebidas foi afetado negativamente. A empresa é reconhecida por sua política de recrutamento e formação de jovens profissionais, por meio do programa de trainees, e por suas ações para a expansão da diversidade de gênero e raça entre os colaboradores. Outro esforço da Ambev está atualmente direcionado para materializar o conceito de “fábrica do futuro” — uma indústria com menor consumo de água, 100% alimentada por energia elétrica de fontes renováveis e ingredientes oriundos de agricultura sustentável.
Banco do Brasil
A mais antiga instituição do ramo no país é uma grande financiadora do agronegócio
Fundado em 1808, o Banco do Brasil, entre outros destaques, se tornou um dos principais agentes financeiros do agronegócio brasileiro. Em 2023, liberou 195 bilhões de reais em crédito para agricultura familiar, médios e grandes produtores, e empresas e cooperativas rurais. A instituição também costuma marcar presença em todos os eventos agropecuários nacionais. No período, o BB teve um lucro líquido ajustado de 35,6 bilhões de reais, manteve diversos indicadores operacionais sólidos e registrou índices de inadimplência abaixo da média do sistema financeiro. Foi também a companhia brasileira que mais cresceu na lista de marcas valiosas da consultoria britânica Brand Finance, subindo 50 posições em 2024, com valor estimado em 5,5 bilhões de dólares. A influência do Banco do Brasil se expande para o mundo esportivo, por meio do financiamento de atletas de carreira internacional e competições de vôlei, skate, surfe e corrida de rua, entre outras modalidades.
Bradesco
Em nova fase, o banco planeja aumentar a digitalização das operações e enxugar a estrutura administrativa
Um dos maiores bancos nacionais, o Bradesco teve em 2023 um lucro líquido recorrente de 16,3 bilhões de reais. Foi uma queda de 21% ante o ano anterior, mas isso não abalou a confiança neste que é considerado um dos melhores gestores de recursos do país. Levantamento da agência de notícias Bloomberg aponta que dez fundos de investimento dos Estados Unidos compraram 77 milhões de dólares em ações do Bradesco no início de 2024. Nos próximos cincos anos, o banco pretende reforçar a digitalização das operações, reduzir o número de agências e enxugar a estrutura organizacional. Recentemente, o Bradesco mudou uma tradição: extinguiu a obrigatoriedade de tempo de casa para postos na direção executiva. Agora, suas portas estão abertas para a contratação de profissionais do mercado.
BTG
Com foco em gestão de investimentos, o banco aumenta o número de clientes pessoas físicas
Maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual atua também nas áreas de empréstimos corporativos, gestão de recursos e patrimônio, vendas e negociação e serviços bancários. Tem ativos sob custódia no total de 1,6 trilhão de reais. Nos últimos anos, reforçou a imagem de solidez ao superar a prisão — e posterior absolvição — de seu fundador, André Esteves, envolvido nas investigações da Operação Lava-Jato. Nesse período de três anos de afastamento do banqueiro, o lucro líquido ajustado estagnou, voltando a crescer a partir de 2019 e atingindo o recorde de 10,4 bilhões de reais em 2023, 25% a mais do que no ano anterior. As cartadas mais recentes foram a ampliação dos serviços de varejo e a compra de empresas de investimentos, que aumentaram o número de pessoas físicas com capital aplicado no BTG.
Caixa
O banco público é o maior financiador de crédito imobiliário do Brasil
Fundada em 1861, a Caixa atua principalmente nas áreas de crédito imobiliário e pagamento de recursos de programas sociais de renda, trabalho e educação. Em 2023, o banco público financiou 185 bilhões de reais em habitação e pagou 369 bilhões de reais em benefícios sociais. Detém o monopólio das loterias federais, que arrecadaram 23,4 bilhões de reais no ano passado. Sua estrutura conta com agências e representantes em 99% dos municípios brasileiros, o que facilita o pagamento de auxílios emergenciais, como o liberado durante a pandemia de covid-19, e os benefícios do novo Bolsa Família. A Caixa também busca acelerar a digitalização e a modernização dos seus serviços. No próximo concurso público para empregos na Caixa, marcado para maio deste ano, metade das vagas será reservada para ocupação de cargos na área de tecnologia.
Carrefour
O grupo busca equilíbrio financeiro para manter a liderança no varejo de alimentos
Líder do varejo de alimentos no país e com operação em todas as regiões, por meio de mais de mil pontos de venda distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal, o francês Carrefour está em busca de equilíbrio financeiro. O desafio, desde a compra da rede BIG, em 2022, tem sido converter essas lojas em Sam’s Club e Atacadão, marcas do grupo. Ao mesmo tempo, a empresa está fechando 123 lojas não rentáveis, entre elas 16 hipermercados. Outro objetivo é otimizar o parque de imóveis ocupados por suas lojas. Para isso, o Carrefour está atraindo parceiros que poderão explorar o potencial de desenvolvimento imobiliário dos terrenos. No ano passado, a companhia registrou no Brasil um prejuízo líquido de 795 milhões de reais, queda expressiva em relação a 2022, quando teve um lucro líquido de 1,7 bilhão de reais. A baixa contábil das lojas deficitárias fechadas teve peso no resultado negativo.
Claro
A reputação de velocidade de conexão ajuda a operadora de capital mexicano a crescer mais rapidamente que a concorrência
A expansão da rede de fibra óptica no Brasil está ajudando a Claro a manter sua base de clientes, principalmente entre aqueles que estão abandonando a tradicional internet por cabo, a TV por assinatura e os serviços de voz. Um levantamento do banco BTG Pactual estima em 10 milhões o número de residências no país com acesso ao serviço de fibra da operadora pertencente ao grupo mexicano América Móvil. Também indica que a Claro, ao crescer mais depressa do que a concorrência, está vencendo a corrida da telefonia móvel e da banda larga — incentivada pela reputação da velocidade de conexão entre os consumidores. Segundo a operadora, 90% de seus investimentos atuais estão direcionados para a expansão da rede 5G, tecnologia mais avançada que visa a suprir o aumento médio de 30% no consumo de dados via celular e que, nos próximos anos, deve superar o 4G.
CSN
A siderúrgica e segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil enfrenta os desafios da sustentabilidade
Nome marcante do período de industrialização do Brasil, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) atua nos setores de siderurgia, mineração, logística, cimento e energia, com usinas também nos Estados Unidos, em Portugal e na Alemanha. É a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, atrás da Vale, e a segunda maior produtora de cimento, no qual aproveita resíduos provenientes da siderurgia. Analistas consideram os custos de produção da CSN entre os mais baixos da siderurgia mundial. Devido ao alto impacto socioambiental de suas atividades e à rigorosa regulamentação do setor, a companhia tem dado atenção à transição energética, à segurança das barragens de rejeitos da mineração e ao relacionamento com as comunidades atingidas. A perspectiva de redução da taxa de juros e a retomada do crescimento do país tendem a contribuir para melhores resultados.
Eletrobras
Redirecionada para geração de energia renovável, a ex-estatal vendeu todas as usinas termelétricas a carvão e a gás natural
Um quarto da capacidade instalada de energia elétrica no Brasil é gerado pela Eletrobras, responsável também por 38% das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional. Essa participação já foi maior, mas o processo de privatização, em 2022, transferiu a parte do controle da Eletrobras sobre a Itaipu Binacional e a Eletronuclear para a União. No leilão de desestatização, a oferta pública de ações arrecadou 29 bilhões de reais. A empresa tem planos de investir 7 bilhões de reais até 2027 em expansão da transmissão, geração de energia eólica e manutenção de equipamentos. Diante dos desafios climáticos, a Eletrobras vendeu todas as suas usinas termelétricas a carvão e gás natural e traçou a meta de ser uma das primeiras companhias de energia do mundo a atingir emissões líquidas de carbono zero até 2030. Atualmente, 90% de seus 43 gigawatts de potência provêm de fontes renováveis.
Gerdau
Em busca da redução das emissões, a siderúrgica assumiu um papel importante na reciclagem de sucata
Indicadores financeiros e operacionais consistentes sempre fizeram da gaúcha Gerdau uma recomendação segura dos analistas de investimento. Em 2023, porém, a concorrência do aço importado da China derrubou as margens de lucro da maior produtora de aço do Brasil de capital nacional. A Gerdau fechou o ano com um lucro líquido ajustado de 6,9 bilhões de reais, queda de quase 41% em relação ao ano anterior. Mesmo diante das turbulências, a companhia mantém o plano de zerar a emissão de gases de efeito estufa até 2050. Seu relatório anual informa que as emissões estão abaixo da média mundial do setor siderúrgico. Parte do desempenho se deve à incorporação de 11 milhões de toneladas por ano de sucata ferrosa reciclada, que é utilizada como matéria-prima do aço. A Gerdau é a maior recicladora desse material na América Latina.
Globo
A maior empresa de mídia do país colhe bons resultados e mira as novas tecnologias
O Grupo Globo é o maior conglomerado de comunicação do país, com três jornais impressos, editora de livros e revistas, cinco emissoras próprias e 118 afiliadas de TV aberta, rede de rádio, e negócios em TV por assinatura, conteúdo digital e streaming, além de um centro de produção de 1,7 milhão de metros quadrados no Rio de Janeiro. Em 2023, o grupo obteve uma receita de pouco mais de 15 bilhões de reais, retornando aos níveis pré-pandemia. Seu lucro líquido foi de 838 milhões de reais. Nos últimos anos, o Grupo Globo reduziu o número de funcionários, encerrou contratos de décadas com estrelas da dramaturgia e do jornalismo e dispensou os direitos de transmissão de competições esportivas tradicionais, como a Fórmula 1. Agora, almeja novas oportunidades comerciais com a chamada TV 3.0, o novo padrão de TV digital, com imagens de melhor qualidade e interação. A implantação é prevista para 2025.
Itaú
Banco tem a marca mais valiosa do Brasil em reputação e reconhecimento do consumidor
O banco Itaú é a marca mais valiosa do Brasil, atingindo a cotação de 8,3 bilhões de dólares em 2024, segundo a consultoria britânica Brand Finance. O ranking considera a importância, o reconhecimento e a reputação das empresas, além de estimar a percepção do consumidor em relação à marca. Recentemente, os números de queda da inadimplência e pagamento de dividendos aos acionistas do Itaú atraíram a atenção de investidores estrangeiros na bolsa de valores. Completando 100 anos de fundação em 2024, o Itaú é o maior banco privado da América Latina e opera em todos os segmentos do mercado financeiro, o que lhe garante ainda um grande potencial de crescimento. Também atua fortemente em inovação tecnológica e comunicação. A campanha do centenário, por exemplo, reuniu grandes nomes, como os músicos Madonna e Jorge Ben Jor, a atriz Fernanda Montenegro e os futebolistas Marta e Ronaldo.
Petrobras
A maior empresa brasileira encara o desafio da transição energética
Aos 71 anos, a Petrobras atua na exploração de petróleo e gás natural em terra e em águas profundas e ultraprofundas, e na produção de derivados. Em 2023, mesmo com a queda do preço internacional do petróleo, a maior empresa do Brasil obteve o segundo maior lucro líquido de sua história: 124,6 bilhões de reais. Como em outros tempos, a Petrobras é considerada estratégica pelo governo federal, que retomou a ideia de que a empresa deve ter um papel na indução do desenvolvimento econômico do país. No entanto, a redução do consumo de combustíveis fósseis, em prol das metas de desaquecimento do planeta, impõe novos desafios. Uma das apostas da Petrobras para enfrentar esses desafios é a tecnologia de captura e armazenamento geológico de carbono, que consiste na reinjeção do gás carbônico derivado da extração do gás natural em aquíferos salinos ou reservatórios esgotados no fundo do mar.
Raízen
A empresa aposta no etanol de segunda geração como alternativa à eletrificação dos automóveis no Brasil
Uma sociedade entre a brasileira Cosan e a anglo-holandesa Shell, a Raízen, produtora de açúcar e etanol de cana, surfa na transição energética dos combustíveis fósseis. Nos últimos anos, a empresa transformou o tema da sustentabilidade em norte de sua estratégia de mercado, apresentando o etanol de segunda geração — produzido a partir do bagaço da cana e de outros resíduos vegetais — e o biogás como alternativas imediatas à eletrificação dos veículos automotores. Em 2021, quando abriu o capital na B3, a Raízen levantou 7 bilhões de reais e informou que os recursos seriam usados na construção de novas usinas, na ampliação da rede comercial, na infraestrutura de armazenagem e logística e na melhoria da produtividade. O plano é construir vinte unidades industriais até 2030 e produzir 2 bilhões de litros de etanol de segunda geração por ano.
Santander
O banco espanhol espera crescer com operações em cartões, crédito consignado e financiamento ao consumo
Desde a abertura da primeira agência no Brasil, em 1982, o espanhol Santander tornou-se um dos maiores bancos privados do país. Nas duas últimas décadas, comprou os bancos Meridional, Banespa e Real, três nomes tradicionais do mercado brasileiro. Em 2023, a operação teve um lucro líquido recorrente de 9,4 bilhões de reais, com queda de quase 28% em relação ao ano anterior. Um dos motivos para a piora do resultado foi o aumento da provisão para inadimplência (o banco é um dos credores da varejista Americanas). O Santander atua em serviços para pessoas físicas e jurídicas e com operações no mercado de capitais, com foco na digitalização e nos serviços por aplicativo. A estratégia para crescer no Brasil inclui o segmento de cartões, o crédito consignado e o financiamento ao consumo. Atualmente, tem 33 milhões de clientes ativos no país.
State Grid Brazil
A distribuidora de energia elétrica tem experiência com 1,1 bilhão de consumidores na China — e se tornou gigante no Brasil
A State Grid Brazil atua na transmissão de energia elétrica em treze estados, controlando 24 concessionárias e operando 10% da rede do Sistema Interligado Nacional. Sua matriz está na China, onde atende 1,1 bilhão de consumidores espalhados por 88% do território. A empresa investiu 28 bilhões de reais no Brasil desde 2010, quando iniciou atividades por aqui. Em 2017, adquiriu o controle acionário da CPFL Energia por 14 bilhões de reais. Outros 18 bilhões de reais deverão ser aplicados em linha de transmissão que passa por Maranhão, Tocantins e Goiás, lote arrematado no maior leilão do gênero realizado no país, em dezembro de 2023. Os números não surpreendem: há quase uma década, a State Grid figura entre as cinco maiores empresas mundiais em receita, segundo ranking da revista americana Fortune, com valor superior a 500 bilhões de dólares.
TIM
A operadora italiana é a única que oferece a tecnologia 4G a todos os municípios do Brasil
Em busca de uma solução para as suas dívidas, o grupo italiano Telecom Italia cogita a venda de seus ativos no Brasil. A decisão não é fácil: a subsidiária brasileira TIM é estratégica para os italianos e contribui com cerca de 30% do lucro do grupo. Em 2023, a TIM Brasil faturou 23,8 bilhões de reais e lucrou 2,7 bilhões de reais. É a terceira operadora de telefonia móvel em participação de mercado no Brasil, com a maior receita média por usuário — 55% dos clientes usam o pré-pago. Dados da consultoria Teleco mostram que o sinal 4G da TIM é o único que cobre todos os 5 570 municípios brasileiros. No 5G, a empresa também está na frente da cobertura da concorrência e ainda tem muito espaço para crescer. Uma das estratégias para aumentar a receita é oferecer novos serviços para os assinantes, via internet das coisas e parcerias com marcas conceituadas como Apple e Amazon.
Ultrapar
A empresa muda a estratégia e foca nas atividades tradicionais do mercado de combustíveis
As ações do grupo Ultrapar tiveram um excelente desempenho em 2023, chegando a dobrar de valor em doze meses. Segundo analistas, o impulso foi dado pelo aumento da participação no mercado de combustíveis, pela melhor gestão de preços e pelas boas margens de lucro, principalmente na Ultragaz, subsidiária de distribuição de gás liquefeito de petróleo. No ano passado, a empresa fechou centenas de postos de combustíveis da Ipiranga com baixa lucratividade. Por sua vez, a Ultracargo armazena granéis líquidos em portos estratégicos do Brasil. Ainda que as ações voltem a valores mais realistas nas avaliações de alguns bancos de investimento, a história recente sugere o acerto na correção do caminho que a Ultrapar adotou a partir de 2021, quando decidiu sair do varejo farmacêutico (vendendo a rede Extrafarma) e da indústria química (desfez-se da Oxiteno) e passou a se concentrar em negócios que considera complementares e sinérgicos.
Vale
Uma das maiores mineradoras do mundo segue rentável mesmo em tempo ruim
A influência da Vale transcende o aspecto econômico e se estende ao político. Embora seja sócio minoritário da empresa, o governo federal não raro tenta interferir na sucessão da diretoria executiva. Isso porque a Vale opera com algumas das principais commodities de mineração, sendo a maior produtora mundial de minério de ferro e níquel. Mesmo em tempos de instabilidade econômica, o retorno aos acionistas continua elevado. Embora o lucro líquido tenha caído pela metade de 2022 para 2023, a mineradora fechou o ano com um resultado positivo de 39,9 bilhões de reais e distribuiu 11,7 bilhões de reais em dividendos aos acionistas. A Vale tem demonstrado resiliência diante das oscilações na demanda global por aço, mesmo após o desastre da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, há cinco anos.
Vivo
A maior operadora de telefonia celular do Brasil espera crescer com pacotes de produtos e serviços digitais
A Vivo é a líder em número de clientes de telefones móveis no Brasil, com 100 milhões de chips pós e pré-pagos. Em 2023, teve um lucro líquido de 5 bilhões de reais, com um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. No segmento de celulares 5G, trava uma disputa acirrada pela liderança com a Claro, cada uma delas com pouco mais de um terço do mercado. A subsidiária do grupo espanhol Telefónica estima ter investido 530 bilhões de reais no país desde quando chegou, em 1998, em infraestrutura e aquisições de empresas de telecomunicações. Nos próximos anos, o crescimento aponta para os pacotes de produtos, como fibra óptica conjugada a celular pós-pago, TV por streaming, serviços de música e vídeo e internet das coisas, que conecta aparelhos e dispositivos eletrônicos à internet. Na área de ESG, a Fundação Telefônica Vivo é uma das principais organizações de educação digital do setor.
Publicado em VEJA, abril de 2024, edição VEJA Negócios nº 1