Economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) projetam um Produto Interno Bruto (PIB) de 0,81% para o ano, segundo o relatório semanal Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 12. Na semana passada, a previsão era de crescimento de 0,82% para a economia brasileira em 2019. A expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, caiu de 5,25% para 5%.
A projeção do PIB ainda está abaixo do crescimento do país nos últimos dois anos, que foi de 1,1% em 2017 e 2018. A previsão estava estagnada em 0,82% nas últimas três semanas. De março a julho, a estimativa do PIB foi revista para baixo por 20 semanas seguidas, passando de 2,30% para 0,80%. Neste ano, a expectativa já chegou a 2,57%. O PIB é a soma de todos os produtos e serviços produzidos no país em um determinado espaço de tempo e mede o desenvolvimento da economia.
Além disso, a projeção da taxa básica de juros, a Selic, para o final do ano caiu de 5,25% para 5%. Atualmente, a taxa está no patamar mais baixo de sua história, em 6%. Em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto porcentual e indicou mais reduções no radar, para tentar baratear o crédito e aquecer a economia.
Os economistas também abaixaram a previsão para a inflação. A projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,80 para 3,76. Caso feche o ano neste patamar, o indicador fica abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, de 4,25% e dentro da margem de tolerância prevista prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.
A previsão para a taxa de câmbio se manteve 3,75 reais. Na sexta-feira, o câmbio fechou em 3,94 reais.