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Embalado por auxílio emergencial, varejo avança 8,9% do nível pré-pandemia

Vendas registram quarta alta mensal seguida em agosto e ficam acima do patamar de fevereiro; vendas em supermercados recuam pela inflação dos alimentos

Por Da Redação Atualizado em 8 out 2020, 10h09 - Publicado em 8 out 2020, 09h52
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    RECUPERAÇÃO Setor de vestuário cresceu 30,5% em agosto - (Christiano Antonucci/Secom-MT/Divulgação)

    As vendas no comércio varejista continuam a recuperação após a reabertura gradual das atividades. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira, 8, o setor teve crescimento de 3,4% em agosto na comparação com o mês anterior, um bom sinal para a economia. O setor é diretamente ajudado pela recomposição de renda do auxílio emergencial e, com isso, registra aumento em comparação ao nível pré-pandemia.

    “O varejo em abril teve o pior momento, com o indicador se situando 18,7% abaixo do nível de fevereiro, período pré-pandemia. Esses números foram sendo rebatidos nos meses seguintes, até que em agosto o setor ficou 8,9% acima de fevereiro”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

    Cinco das 8 atividades pesquisadas tiveram alta na passagem de julho para agosto. Entre as que apresentaram maior crescimento estão tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,5%) e combustíveis e lubrificantes (1,3%).

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    Santos analisa que as altas estão diretamente ligada ao auxílio emergencial. No caso dos setor de supermercados — que teve bom desempenho no período mais agudo da pandemia — a queda foi de 2,2%, impactado diretamente pela alta no preço dos alimentos.  “Os produtos de supermercados têm uma elasticidade alta, um arroz mais caro é substituído por outro mais barato, mas o consumidor continua comprando. Os supermercados continuam próximos da margem, mesmo em queda, não sentem tanta diferença quanto em outras atividades”, explica Santos, complementando que o crescimento nas vendas de móveis e eletrodomésticos pode ser consequência da renda extra do auxílio emergencial, utilizada pelas famílias para reposição de produtos antigos.

    Os demais setores em queda foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,2%), que também foram bem no início da pandemia e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%).

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    Vendas de veículos e material de construção

    O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, teve alta de 4,6% em relação a julho, reduzindo o ritmo de crescimento com relação ao mês anterior (7,1%). Veículos, motos, partes e peças cresceu 8,8% e material de construção registrou aumento de 3,6%, ambos, respectivamente, após 12,3% e 5,9% registrados no mês anterior.

    Frente a agosto de 2019, houve aumento de 3,9%, segunda taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o varejo ampliado soma recuo de 5%. O acumulado em 12 meses, ao passar de -1,9% até julho para -1,7% até agosto, também apontou leve melhora no ritmo de venda.

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