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Europa aprova compra da Monsanto pela Bayer, com condições

Comissão Europeia requer que as empresas resolvam a sobreposição de atividades em setores como sementes ou agricultura digital

Por AFP
Atualizado em 21 mar 2018, 09h34 - Publicado em 21 mar 2018, 09h21
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  • Bayer e Monsanto
    A fusão entre Bayer e Monsanto, foi anunciada em setembro de 2016 pela quantia de € 66 bilhões (R$ 268,4 bilhões) (Foto/Divulgação)

    O grupo alemão do setor agroquímico Bayer pode comprar a concorrente americana Monsanto, desde que respeite a condição de resolver a sobreposição de atividades em setores como sementes ou agricultura digital, anunciou a Comissão Europeia. “Autorizamos o projeto de aquisição da Monsanto pela Bayer porque as soluções propostas pelas partes, acima dos 6 bilhões de euros (24,4 bilhões de reais), respondem plenamente a nossas preocupações em termos de concorrência”, disse a comissária europeia Margrethe Vestager.

    O bloco econômico europeu abriu em 22 de agosto de 2017 uma investigação sobre a aquisição da empresa americana especializada em pesticidas pela Bayer, por temer que a operação reduzisse a concorrência em um mercado já concentrado.

    A empresa alemã se comprometeu, durante o processo, a ceder atividades e ativos no setor de sementes e pesticidas para evitar duplicidades com a Monsanto, assim como a conceder uma licença em sua carteira de produtos no setor de agricultura digital. A Bayer propôs em outubro vender as atividades agroquímicas para a também alemã Basf, uma transação que a Comissão Europeia examina atualmente.

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    A fusão entre Bayer e Monsanto, anunciada em setembro de 2016 pela quantia de 66 bilhões de euros (268,4 bilhões de reais), não poderá ser concretizada até o fim da análise de Bruxelas. No Brasil, o Cade deu sinal verde ao negócio em fevereiro.

    Com a decisão, a Comissão Europeia ignora o apelo de ONGs como a Amigos da Terra, que escreveram uma carta na terça-feira a Vestager para advertir sobre o impacto que a chamada “fusão do inferno” teria para o meio ambiente.

    A nova operação acontece depois que, em março de 2017, o bloco econômico europeu autorizou a fusão das gigantes americanas Dow e DuPont, assim como a compra da suíça Syngenta pelo grupo chinês ChemChina, 10 dias mais tarde.

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