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Ex-presidente da Nissan enfrenta nova denúncia no Japão

Carlos Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro, sob a acusação de ter adulterado informes sobre seus salários com o objetivo de pagar menos impostos

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 21 dez 2018, 12h11 - Publicado em 21 dez 2018, 11h01
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  • A denúncia apresentada nesta sexta diz que Ghosn forçou a Nissan a assumir um prejuízo de 16,6 milhões de dólares, provocado por uma de suas empresas (Vanderlei Almeida/AFP)

    A promotoria japonesa apresentou nesta sexta-feira 21 uma nova denúncia e um novo pedido de prisão contra Carlos Ghosn, ex-presidente da montadora Nissan. Isso ocorre um dia depois de o executivo brasileiro ter conquistado na Justiça o direito de ser libertado sob fiança. Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro sob a acusação de ter adulterado informes sobre seus salários com o objetivo de pagar menos impostos. Ele diz ser inocente.

    A denúncia apresentada nesta sexta diz que Ghosn forçou a Nissan a assumir um prejuízo de 16,6 milhões de dólares, em 2008, que teria sido provocado por uma empresa de propriedade do brasileiro. As perdas teriam ocorrido em outubro de 2008 e estariam relacionadas ao colapso do mercado de derivativos que ocorreu na época. Se confirmada, a operação constitui violação das leis japonesas.

    É a terceira denúncia que os promotores apresentam contra Ghosn. Em 10 de dezembro, ele foi indiciado por apresentar relatórios falsos sobre o salário que recebia como principal executivo da Nissan, entre 2010 e 2015. Ao mesmo tempo, os promotores o colocaram sob suspeita de adulteração dos dados de sua remuneração para o período entre 2015 e 2018.

    Nesta quinta-feira os promotores sofreram na Justiça uma raríssima derrota, quando um juiz rejeitou o pedido para que Ghosn ficasse preso por mais dez dias. Após a decisão, a defesa do executivo entrou com uma solicitação para que fosse estabelecida fiança para sua libertação. A nova denúncia foi apresentada pouco antes da audiência que seria realizada para estabelecer a fiança.

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