A indústria brasileira continua com dificuldades. Em março, segundo a pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento teve queda de 6,3%, as horas trabalhadas na produção diminuíram 1,5% e a utilização da capacidade instalada recuou 0,9 ponto percentual em relação a fevereiro na série livre de influências sazonais.
Nos primeiros três meses deste ano, em comparação com último trimestre de 2018, o faturamento da indústria teve queda de 4,1%. No mesmo período, a utilização da capacidade instalada recuou 0,3 ponto porcentual e as horas trabalhadas na produção subiram apenas 0,2%.
Segundo o economista da CNI Marcelo Azevedo, três problemas impedem a recuperação da indústria. “Um é a falta de demanda. O outro é o excesso de estoques, que elevam os custos das empresas, e, finalmente há a questão financeira”.
O economista destaca que as empresas continuam com a situação financeira debilitada, o que adia decisões sobre aumento na produtividade e do emprego.
No mês de março, o emprego e massa salarial se mantiveram estáveis – apenas o rendimento médio real do trabalhador da indústria teve aumento, de 1,2%, após os ajustes sazonais. “O crescimento reverte a queda observada em fevereiro, de 0,9%”, afirma a confederação.
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