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França pede que Renault substitua Ghosn como presidente

Empresário brasileiro presidia a aliança da montadora francesa com a Nissan e a Mitsubishi Motors; as fabricantes japonesas já o destituíram do cargo

Por Por Redação
Atualizado em 16 jan 2019, 19h25 - Publicado em 16 jan 2019, 18h59
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  • O ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, pediu nesta quarta-feira, 16, que a Renault convoque um conselho de administração da empresa – da qual o Estado francês é o principal acionista – para substituir Carlos Ghosn na presidência, após ter sido detido no Japão por corrupção. Nissan e Mitsubishi já destituíram o empresário brasileiro.

    Segundo Le Maire, “nesta nova etapa, necessitamos de uma nova governança (para a Renault). Sempre falei, lembrando a presunção de inocência de Carlos Ghosn, que ele estava impossibilitado de forma duradoura e teríamos que passar para a etapa seguinte. E estamos nela”, disse o ministro à emissora de televisão “LCI”. O ministro já pediu, na sua condição de acionista de referência, a convocação de um conselho de administração para que “designe uma direção duradoura”.

    O empresário, que presidia a aliança Nissan-Mitsubishi Motors-Renault, é acusado de sonegar 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) em imposto de renda entre 2010 e 2015. Ghosn também é suspeito de sonegação de renda entre 2015 e 2018, de abuso de confiança, assim como de desviar dinheiro de uma conta da Nissan para um amigo saudita.

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    Dois representantes do governo francês estão atualmente em Tóquio para se reunirem com diretores da Nissan sobre a sucessão de Ghosn. Até agora, a França tinha mantido o apoio ao empresário, desempossado dos cargos de presidente da Nissan e da Mitsubishi.

    O Estado francês controla mais de 15% das ações da Renault, uma porcentagem similar à da Nissan, que, no entanto, não tem direito de voto na junta de acionistas. A Renault, por sua parte, tem 43% da Nissan, o que gera tensões entre os acionistas japoneses.

    (Com Reuters)

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