Os funcionários dos Correios negaram a primeira proposta dos Correios e decidiram na noite desta terça-feira 7 entrar em estado de greve. Isso aconteceu após proposta de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para evitar a paralisação a partir de quarta-feira, 8. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP), o estado de greve deve se manter até o dia 14, quando uma nova assembleia será feita.
A proposta rejeitada incluía reposição salarial pela inflação no período (com perdas de 3,68%), medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), sem reajuste real, segundo o vice-presidente do Tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva.
Os funcionários dos Correios, por sua vez, reivindicam aumento salarial de 5% para a categoria e pedem a permanência de vários benefícios, como assistência médica, vale-cultura e programa de participação nos lucros ou resultados (PLR). Em março deste ano, uma outra greve da categoria reuniu 91% do efetivo da empresa, segundo o sindicato.