Depois de a Petrobras anunciar uma nova forma de controlar o preço da gasolina, o combustível aumentou 1,8% nos postos do país. De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizado de 2 a 8 de setembro, o preço médio do litro da gasolina era de 4,525 reais. Na pesquisa anterior, o valor pago pelos consumidores nas bombas era de 4,446 reais.
A Petrobras informou que vai criar um mecanismo de proteção financeira (hedge) para controlar o preço da gasolina. Com isso, os reajustes, que hoje são diários, poderão acontecer a cada quinze dias.
Segundo a estatal, essa proteção poderá ser aplicada em momentos de oscilação do preço da gasolina no mercado internacional. Vale lembrar que a cotação é em moeda americana e impacta os custos por aqui diante da desvalorização do real em relação ao dólar.
Diesel
O litro do diesel também aumentou nos postos do país. Segundo a ANP, os motoristas pagaram em média 3,489 reais, alta de 3,4% em relação à pesquisa anterior, que apontava um preço médio de 3,373 reais.
No fim de agosto, a Petrobras também anunciou reajuste de 13% para o diesel nas refinarias, levando em conta a alta do dólar no mês de agosto. Esse foi o primeiro reajuste desde junho, quando os preços foram congelados a 2,0316 reais o litro como parte da subvenção econômica oferecida pelo governo para acabar com a greve dos caminhoneiros.
O etanol também apresentou alta em relação ao levantamento anterior. Nas bombas, o valor do litro do combustível era vendido, em média, a 2,690 reais ante 2,626 reais na pesquisa anterior. Já o preço do botijão de gás caiu de 68,39 reais para 68,22 reais na semana, de acordo com a ANP.