Governo tem menos folga para cumprir meta fiscal em 2018

Segundo Ministério do Planejamento, concessão feita aos caminhoneiros durante a greve tirou 6,197 bilhões reais do espaço fiscal que o governo tinha

Por Estadão Conteúdo 20 jul 2018, 20h27

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que a medida provisória que congelou o preço do diesel – a chamada “bolsa-caminhoneiro” – fez o espaço fiscal que o governo tinha cair de 8 bilhões de reais para 1,845 bilhão de reais. “A folga fiscal anterior de 6,197 bilhões reais foi consumida após a greve”, afirmou.

O comentário foi feito após a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre. O documento do Ministério do Planejamento mostrou também que o espaço para aumento de despesas dentro do teto de gastos definido pela legislação é de apenas 666,6 milhões de reais.

A secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, disse que o relatório incluiu a retirada do leilão da Lotex – nova modalidade de loteria oficial – da projeção de receitas deste ano. Os recursos estimados com o processo eram de 548 milhões de reais.

Por outro lado, o relatório incluiu a previsão de arrecadação da União com o leilão da usina de Porto Primavera, da Cesp. A participação da União é estimada em 1,098 bilhão de reais.

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