O Planalto tenta aprovar, nesta quarta-feira 5, o projeto que abre um crédito suplementar no valor de 248,9 bilhões de reais e impede que o governo descumpra a chamada regra de ouro. Não há acordo entre deputados e senadores, no entanto, em torno da proposta. O texto está pautada para ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) às 10h e em uma sessão conjunta do Congresso Nacional agendada para as 14h.
Nesta terça-feira, 4, a líder do governo no Congresso, Joice Hassellmann (PSL-SP), foi ao Senado e pediu ao presidente da CMO, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e ao relator do texto, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), para manter a votação nesta quarta enquanto o governo corre para tentar costurar um acordo com parlamentares.
Castro disse que colocará o projeto em votação. “O clima não está bom”, disse o senador. “Não é só a questão técnica, é a questão política, que tem que compreender”, declarou.
O governo pediu a autorização do Congresso para um crédito extra a fim de garantir o pagamento de subsídios e benefícios assistenciais sem descumprir a chamada regra de ouro. “Vou colocar para votar (quarta-feira). Aí vai no voto mesmo”, comentou o presidente da CMO.
Nesta terça, líderes do governo conversam com parlamentares para negociar a votação do texto, que depois da CMO precisa ser aprovado por maioria absoluta, ou seja, por 257 deputados e 41 senadores.
(Com Estadão Conteúdo)