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Ibovespa bate recorde em dia de anúncio sobre BC; dólar sobe com exterior

Em dia de anúncio de troca no comando do BC, Ibovespa supera 137 mil pontos pela primeira vez na história

Por Juliana Machado Atualizado em 28 ago 2024, 18h16 - Publicado em 28 ago 2024, 17h40

Em dia de uma agenda mais leve de indicadores no Brasil e no exterior, investidores aproveitaram para ir novamente às compras na bolsa, levando o Ibovespa a mais um encerramento positivo. Já o dólar comercial seguiu o ritmo ditado pelo exterior, terminando a sessão também em alta em relação ao real.

No fim do pregão, o Ibovespa subiu 0,42%, aos 137.343 pontos, renovando o recorde histórico. Já o dólar encerrou em alta de 0,99%, a 5,556 reais.

No caso da moeda americana, o movimento por aqui espelha o desempenho no exterior, onde o Índice Dólar DXY — que mede o retorno do dólar sobre uma cesta de moedas globais — sobe 0,56%, aos 101,11 pontos. Por lá, as expectativas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, comece já em setembro com o ciclo de cortes de juros permanece no pano de fundo das mesas de operação, com investidores ajustando posições até a decisão. Por enquanto, a maioria das expectativas ainda aponta para um corte mais moderado, de 0,25 ponto percentual.

Já no Brasil, a alta de 2% das ações da Petrobras contribuiu para o avanço do Ibovespa, em um momento em que investidores acompanham de perto as mudanças no Banco Central, materializadas hoje com o anúncio de que Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do órgão, será indicado pelo governo para ocupar a presidência da entidade no lugar de Roberto Campos Neto. A decisão precisa ser referendada pelo Senado, em sabatina prevista para a próxima semana.

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Economistas e gestores acompanham de perto as mudanças no BC na tentativa de antecipar os próximos passos do órgão, sobretudo depois de o presidente Lula travar com Roberto Campos Neto uma verdadeira cruzada, com acusações de que o então presidente do BC não atuava “a favor da nação”. Agora, Galípolo terá a difícil tarefa de lidar com o desejo de Lula de ter uma política monetária menos austera e com a necessidade de manter os juros em nível mais elevado para controlar a inflação.

“O mercado espera que Galípolo se dissocie das pressões políticas e continue a conduzir a política monetária com o mesmo desprendimento de Campos Neto, que subiu juros em ano eleitoral”, afirma Felipe Castro, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital. “O mercado já precificava esse fato. O que pode mexer com o mercado agora são as declarações que serão dadas por ele daqui até sua posse.”

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