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Ibovespa opera em alta após decisão unânime do Copom

Índice subiu 1% pela manhã, dando sinais de que o mercado aprovou a decisão do Comitê de Política Monetária. No início da tarde, bolsa reduziu ganhos

Por Márcio Juliboni
Atualizado em 20 jun 2024, 13h06 - Publicado em 20 jun 2024, 11h09

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, dá sinais de que o mercado aprovou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,50% ao ano. Pela manhã, o índice avançou 1%, na casa dos 121 mil pontos, mas reduziu os ganhos no início da tarde, após falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou a decisão do Copom de quarta-feira. Por volta das 13h05, o índice avançava 0,2%. 

O dólar comercial inverteu o sinal e passou a subir 0,1%, vendido aos 5,45 reais. 

Decisão

Mais do que a taxa, em si, o que agradou os investidores foi a união demonstrada pela diretoria do Banco Central, já que a decisão anunciada ontem foi unânime. Com isso, o Copom afastou as desconfianças do mercado de que o forte racha visto na reunião de maio, quando o corte de 0,25 ponto percentual na Selic foi aprovado por um apertado placar de 5 a 4.

Para Álvaro Frasson, estrategista Macro do BTG Pactual Portfolio Solutions, a decisão de ontem comprova que “as declarações dos diretores que o dissenso do último encontro foi exclusivamente em torno do custo de descontinuidade do forward guidance [as indicações dos próximos passos da autoridade monetária], mas que havia convergência na análise de conjuntura”.

“Essa unanimidade pode contribuir para um alívio momentâneo no mercado”, afirma Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos. “Outro ponto relevante foi a preocupação com a questão fiscal, e a correlação mencionada entre um possível descontrole fiscal e a desancoragem nas expectativas de inflação”, acrescenta.

Em seu relatório de abertura do mercado desta quinta-feira, a Ágora Investimentos destaca que a união demonstrada pelo colegiado do BC pode reduzir os ruídos recentes causados pela pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que os juros caíssem mais rapidamente. Com isso, “os prêmios em excesso adicionados à curva de juros podem ser parcialmente retirados, abrindo espaço para uma recuperação pontual dos ativos de risco por aqui”.

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