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Ibovespa recua e dólar avança após demissão de diretora do Fed

Investidores operaram com cautela diante anúncio de Trump e divulgação de índices econômicos no Brasil e nos EUA

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 ago 2025, 17h32 - Publicado em 26 ago 2025, 17h28

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,18% nesta terça-feira, 26, recuando para os 137 mil pontos. O dólar, por sua vez, apresentou alta e ficou cotado a 5,43 reais. O cenário se modifica em relação ao pregão anterior, quando a moeda americana teve queda ante ao real e a bolsa operou em estabilidade.

Panorama da bolsa de valores 

O mercado ainda opera com cautela e de olho nos indicadores econômicos que serão divulgados durante a semana. O Caged, relatório oficial de contratações e demissões no Brasil, e o PIB dos Estados Unidos sairão na próxima quinta-feira. Na sexta-feira é a vez dos EUA divulgarem a inflação medida pelo PCE, referência usada pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano, na decisão de taxa de juros.

O IPCA-15, prévia da inflação brasileira, foi divulgado hoje e esteve no foco da análise de especialistas. O índice caiu 0,14% em agosto após marcar 0,33% em julho, o que representa a primeira deflação mensal em dois anos. De acordo com o IBGE, a baixa foi puxada pela queda na conta de luz com a incorporação do bônus de Itaipu e pela queda nos preços dos alimentos e transportes. Apesar do cenário otimista, “a deflação registrada em agosto traz alívio temporário ao consumidor, mas não muda o fato de que a Selic em 15% mantém o crédito empresarial caro”, afirma Richard Ionescu, CEO do Grupo IOX.

Investidores também entraram em estado de alerta após a demissão de Lisa Cook, diretora do Fed, imposta por Donald Trump na noite anterior. O republicano anunciou a decisão por meio de suas redes sociais. Cook, no entanto, afirmou que “não há motivo legal” para sua remoção e garantiu que permanecerá no cargo. Os negociadores do mercado interpretam a conjuntura como uma espécie de manobra do presidente dos EUA que pode gerar um impasse legal e minar a confiança dos mercados na autoridade monetária americana. 

Segundo João Soares, sócio-fundador da Rio Negro Investimentos, “os investidores passaram a buscar ativos de menos risco” depois da notícia, o que se reflete nas cotações da bolsa de valores e do dólar. O movimento é de aumento da aversão ao risco.

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Ações dos principais bancos do país

No mercado de ações, os bancos, sempre no foco do mercado, apresentaram volatilidade durante o dia. Os papéis do Itaú (ITUB4) desvalorizaram 0,67%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 0,14% (BBDC3) e queda (BBDC4) de 0,61%. O Santander (SANB11) valorizou 0,66% e o BTG Pactual (BPAC11) teve leve queda de 0,46%. O Banco do Brasil (BBAS3) inverteu a sua trajetória de queda e valorizou 1,65%.

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