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Ibovespa recua, pressionado por crise política e juros, e dólar opera estável

Piora da crise política em torno do aumento do IOF e queda da produção industrial azedam o humor do mercado nesta quarta-feira, 2

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jul 2025, 12h14 - Publicado em 2 jul 2025, 12h07

Após abrir em alta, o Ibovespa inverteu a direção e passou a operar em queda nesta quarta-feira, 2. Por volta das 11h58, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,59%, para os 138 731 pontos. Na mínima do dia até aquele momento, o índice marcou 138 384 pontos. Na máxima, alcançou os 140 049 pontos. Entre os papéis mais negociados, o destaque de alta eram as ações ordinárias da Vale (VALE3), com ganhos de 3,22%, cotadas a 55,13 reais. Entre as quedas, a menção fica com as ações da própria B3 (B3SA3), a dona da bolsa brasileira, que recuavam 1,24% para 14,32 reais. Já as ordinárias (PETR3) e as preferenciais (PETR4) da Petrobras apresentavam altas de 1,20% e 0,60% respectivamente, sendo negociadas a 34,64 reais e 31,68 reais.

Diversos fatores pesam contra o mercado de ações hoje. No campo político, os investidores reagem com cautela ao acirramento do embate entre o Palácio do Planalto e o Congresso, após a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recorrer ao Supremo Tribunal Federal para restituir a vigência do decreto que aumenta as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), derrubado pelos parlamentares no fim de junho.

Lula voltou à carga nesta manhã e criticou duramente o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Bahia, Lula classificou de “absurda” a decisão do Congresso de anular o decreto do IOF e afirmou que Motta descumpriu o acordo fechado com o governo na reunião realizada na noite de 8 de junho.

Outro fator que pesa no humor dos investidores hoje é a queda de 0,5% da produção industrial em maio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística antes da abertura do mercado. Esse foi o segundo mês consecutivo de queda do indicador. Para os economistas, o desempenho mostra que o ciclo de alta da Selic promovido pelo Banco Central finalmente surte efeito, e o indício é o recuo registrado pelos setores mais sensíveis aos juros, como a produção de automóveis e de bens de consumo duráveis, como os eletrodomésticos. O resultado de hoje já leva os analistas a projetar uma desaceleração da economia nos próximos meses.

O dólar, outro termômetro do humor do mercado, opera próximo da estabilidade, entre leves perdas e ganhos. Por volta das 11h56, apresentava 0,28% de queda, e era negociado a 5,445 reais para venda.

No exterior, os principais índices de ações das bolsas americanas operam com tendência de alta, a despeito da preocupação de parte dos economistas com o megapacote proposto pelo presidente Donald Trump e aprovado pelo Senado ontem à noite por um placar apertado.  O projeto estabelece redução de impostos e corte de gastos, mas os especialistas afirmam que o saldo líquido será aumentar o endividamento dos Estados Unidos. Apesar disso, o índice Dow Jones era o único que caía por volta das 11h56, com um recuo de 0,08%. O S&P 500 subia 0,27%, e o Nasdaq, 0,81%.

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