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Ibovespa tenta ignorar dados da China para cravar 8º pregão de alta

Abertura: País asiático mostra ritmo mais lento de crescimento, com potencial de diminuir a demanda por produtos brasileiros, especialmente as commodities

Por Tássia Kastner
15 ago 2024, 08h44

Já são sete pregões consecutivos de alta. Agora, o Ibovespa precisa subir apenas mais 0,65% para zerar as perdas do ano. Parece um milagre para o índice que chegou a ficar abaixo dos 120 mil pontos.

O viés para esta quinta é de alta: o EWZ, que funciona como um pré-mercado do Ibovespa em Nova York, avança 0,10% nesta manhã. É a mesma direção dos futuros das bolsas americanas. Ontem, os EUA mostraram que a inflação oficial do país cedeu para a faixa de 2%, em vez dos 3% que vinham assombrando Wall Street e o Fed. O CPI em 12 meses está em 2,9%.

Nesta manhã, investidores acompanham os pedidos semanais de auxílio-desemprego e os dados de vendas do varejo americano. Combinados, os indicadores ajudam a calibrar as expectativas sobre os cortes de juros do Fed a partir de setembro. De qualquer forma, o clima segue otimista e as bolsas sobem também na Europa.

O Reino Unido divulgou alta de 0,9% no PIB do segundo trimestre, acima dos 0,6% esperados pelo mercado, o que ajuda a espalhar bom humor no velho continente. O mesmo ocorreu na Ásia, após o Japão divulgar crescimento de 0,8%, ante expectativa de PIB de 0,6%.

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E nem mesmo a China estraga a festa. Durante a madrugada foram divulgados dados de indústria e varejo. O comércio avançou levemente acima das expectativas (2,7% ante 2,6%), enquanto a indústria cresceu abaixo do esperado. As vendas de novas moradias continuam em queda (-25% de janeiro a julho, em comparação com igual período de 2023), mas em velocidade menor. Ainda assim, trata-se de um ritmo mais lento de crescimento, com potencial de diminuir a demanda por produtos brasileiros, especialmente as commodities.

A boa notícia é que o Ibovespa tem resistido aos dados fracos chineses. Por outro lado, Brasília volta a causar preocupações. Na noite de ontem, o ministro do Supremo Flávio Dino suspendeu as chamadas “emendas Pix” até que o Congresso aprove medidas de transparência que prevejam o rastreamento da aplicação dos recursos. Após a decisão de Dino, a Câmara encerrou o dia sem cumprir o plano de votar os destaques da reforma tributária.

A possibilidade de um novo atrito entre STF e Congresso pode afetar votações importantes para o governo no Legislativo. Além disso, a tramitação da reforma tributária no Senado deve ficar só para depois das eleições municipais.

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Outra votação importante, adiada para hoje, são as medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, com implicação direta sobre as contas públicas. Isso num dia sem indicadores econômicos relevantes no Brasil.

Agenda do dia

9h30: EUA anunciam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 10/8
9h30: Vendas no varejo de julho nos EUA
10h10: Alberto Musalem (Fed/St. Louis) participa de evento
10h15: Fed divulga produção industrial de julho
13h: Colômbia anuncia PIB do 2TRI
14h15: Patrick Harker (Fed/Filadélfia) participa de evento

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