O número de investidores no Tesouro Direto teve acréscimo de 286.682 pessoas nos primeiros seis meses deste ano, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 24, pelo Ministério da Economia. Com isso, agora são 1.072.990 de cidadãos com investimentos ativos no programa, ou seja, que estão com saldo em aplicações no momento, o que representa um aumento de 36,46% com relação ao semestre anterior.
Já o número de investidores cadastrados teve um acréscimo de 1.237.932 pessoas, alcançando a marca de 4.351.235 participantes, um aumento de 39,76% com relação ao seis meses finais de 2018. No Tesouro Direto, o cidadão pode comprar títulos de dívida pública do governo. Na prática, é como se o investidor emprestasse dinheiro à União e virasse seu credor. O chamado “título” é o documento que prova essa negociação. Por se tratar do governo federal, essa é considerada uma aplicação segura e rentável. Apesar disso, existem diferentes tipos de títulos e rentabilidades e, portanto, riscos variados.
Em junho, o estoque — volume total de recursos aplicados — do Tesouro Direto fechou em 56,94 bilhões de reais, crescimento de 2,51% com relação a maio (55,54 bilhões reais). Os títulos mais representativos são aqueles indexados em índices de preços, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), somando 27,36 bilhões de reais, ou 48,05% do total. Em seguida, vêm os títulos indexados à taxa básica de juros, Selic, totalizando 19,61 bilhões de reais (34,45%). Quando um título é indexado, seu valor é reajustado com base em uma taxa pré definida somada à variação do índice em questão, como a Selic ou o IPCA.
Em maio, o Tesouro Nacional pagou 9 bilhões de reais, em títulos federais para cerca de 122 mil investidores, totalizando o maior vencimento de sua história. O mercado de dívida pública para o aplicador comum foi aberto há 17 anos.