A indústria de fundos de investimento alcançou a marca histórica de 4 trilhões de reais de patrimônio líquido em setembro. O volume recorde é resultado da captação líquida de 220,7 bilhões de reais entre janeiro e setembro deste ano, montante 166% superior ao registrado no mesmo período de 2016. As estatísticas da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram outro dado histórico: são 13 milhões de contas que investem em fundos.
“Esse crescimento reflete a busca dos investidores por mais rentabilidade em um cenário de queda dos juros, aliada à diversificação de produtos e à gestão profissional oferecidas pelos fundos de investimento”, afirma o vice-presidente da Anbima, Carlos Ambrósio. Os principais agentes desse crescimento são os clientes dos segmentos de varejo e de private banking, cujos investimentos representam 57% do total aportado em fundos.
Os 4 trilhões de reais equivalem a 66,3% do PIB brasileiro de 2016. O montante inclui os investimentos em fundos nos mercados doméstico e offshore. O mercado local é, de longe, o maior impulsionador dos fundos de investimento, respondendo por 99,08% do total, ou 3,99 trilhões de reais, enquanto os fundos offshore representam 0,92%, ou 37,1 bilhões de reais.
O crescimento consistente da indústria de fundos – a captação se mantém positiva nos últimos dez anos – posiciona o Brasil na liderança desse investimento na América Latina e à frente de países como Holanda, Suíça e Coreia do Sul.
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