Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

IPCA: prévia da inflação deve pisar no freio; descubra quais alimentos podem contribuir para a deflação

Resultado, no entanto, ainda não altera a previsão para a taxa Selic; Banco Central deve manter os juros em 15% ao ano na reunião de setembro

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2025, 18h41

Quando o IBGE divulgar o IPCA-15 de agosto na manhã desta terça-feira, 25, o índice deve apresentar deflação.. É pelo menos isso que indicam duas análises enviadas para a VEJA NEGÓCIOS nesta segunda-feira. Se isso ocorrer efetivamente, vai significar que a taxa converge mais rápido em direção à meta estabelecida para os preços, o que parecia impensável até não muito tempo atrás.

“Projetamos deflação de 0,22% no mês, que levaria a inflação acumulada em 12 meses para 4,87%”, indica relatório da Warren Investimentos. Ou seja, se a meta de inflação, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta não está tão distante assim. “Esse resultado (deflação em agosto) representa uma desaceleração de 55 pontos-base em relação ao IPCA-15 de julho, que havia registrado alta de 0,33%”.

A projeção do Banco Daycoval é até um pouquinho mais otimista: queda de 0,24%, com “destaque para o alívio temporário nas contas de energia elétrica, reforçando viés de baixa da projeção de 5% no ano”. A frase faz parte de relações emitido pelo banco também nesta segunda-feira, 25.

Para o banco, a prévia da inflação oficial do país deve manter a tendência de deflação em arroz, feijão, ovos, aves, pescados, além de frutas e hortaliças. A Warren estima que a retração no preço do arroz será de 3% e do feijão de 1,75%. Carnes também devem apresentar redução de valor, que chegará a 0,44%.

Continua após a publicidade

E a Selic, também vai cair?

Não há no entanto nenhuma razão para imaginar que a queda da Selic pode ser antecipada pelo Banco Central. A opinião majoritária do mercado é a de que a Selic fica em 15% ao ano até o fim de 2025. Uma queda deve começar a ocorrer a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Isso significa que, para os investimentos, a renda fixa segue bastante atrativa

A previsão para a Selic em 2025 é exatamente essa no Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na manhã de segunda-feira. Já com relação à inflação, os agentes do mercado consultados pela autoridade monetária derrubaram a previsão pela 13ª vez consecutiva. Agora, a projeção é que o IPCA termine o ano em 4,86% – é quase o mesmo projetado pela Warren. E, novamente, muito mais próximo da meta do que originalmente se pensava.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas R$ 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.