O economista Joaquim Levy aceitou o convite para assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Levy foi convidado pessoalmente pelo futuro ministro da economia, Paulo Guedes. Ele, que foi ministro da Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff, em 2015, atualmente é diretor financeiro do Banco Mundial. No começo de outubro, a coluna Radar já havia antecipado a sondagem de Guedes a Levy.
Ele foi secretário do Tesouro Nacional no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu o Ministério da Fazenda no segundo mandato de Dilma, com a missão de mudar o rumo da política econômica e equilibrar as contas públicas, mas ficou menos de um ano no cargo.
Assim como Guedes, Joaquim Levy passou pela Universidade de Chicago, onde se pós-graduou em economia. Ele é bacharel em engenharia naval.
Levy deve ser incumbido de fazer do BNDES um facilitador das privatizações. No plano de governo de Bolsonaro, elaborado por Guedes, já havia essa previsão. A ideia é que os recursos do banco sejam direcionados para financiar a compra das estatais que podem ser vendidas.
Leia a nota da assessoria de imprensa de Paulo Guedes
NOTA À IMPRENSA
O economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com extensa experiência em gestão pública, phd em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa – Paulo Guedes