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Juros do cartão e cheque especial sobem apesar de queda da inadimplência

Os juros do rotativo do cartão de crédito atingiram 334,5 % ao ano em março, enquanto os do cheque especial foram a 324,7%

Por Da Redação
Atualizado em 26 abr 2018, 19h09 - Publicado em 26 abr 2018, 15h30
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  • Cartão de crédito
    O juro do rotativo é a taxa mais elevada das operações para pessoas físicas (iStockphoto/Getty Images)

    Os juros do cartão de crédito e do cheque especial voltaram a aumentar em março, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC). Essas são as modalidades de crédito com maiores taxas para o consumidor. O encarecimento dessas linhas de crédito acontece apesar de a Selic, a taxa básica de juros da economia, ter atingindo 6,5% ao ano, o menor patamar da história.

    De acordo com o levantamento, a taxa média de juros do cartão de crédito atingiu 334,5% ao ano. No mês anterior, a taxa era de 332,4%. A taxa de quem paga apenas o valor mínimo da fatura chegou 243,5% ao ano, um aumento de 9,6 pontos porcentuais. Já a taxa dos que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura caiu 2 pontos porcentuais, chegando a 397,6% ao ano.

    Em abril do ano passado, começaram a valer as novas regras do cartão, que determina que os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. O objetivo é diminuir o endividamento.

    O custo pelo uso do limite do cheque especial também subiu, passando de 324,1% para 324,7% ao ano de fevereiro para março. Na semana passada, os bancos anunciaram mudanças no cheque especial, com as novas regras valendo a partir de julho. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que utilizarem mais de 15% do limite da conta durante 30 dias consecutivos vão receber a oferta de um parcelamento, com taxa menor de juros.

    Uma das explicações para o juro alto é a inadimplência. A pesquisa do BC mostra, entretanto, que houve leve queda na inadimplência, que passou de 5,1% para 5% entre fevereiro e março.

    O spread bancário, diferença entre o que os bancos pagam e o que cobram dos seus clientes, teve recuo de 0,2 ponto percentual em março, atingindo 49 pontos.

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